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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Aumento dos Ungidos?

Aumento dos Ungidos?

É de conhecimento de todos que as Testemunhas de Jeová pregam que o Reino de Deus terá Jesus como Rei e seus governantes associados. (2 Timóteo 2:12) Esse número é compostos por 144.000 pessoas que “reinarão sobre a terra” junto com Jesus.(Revelação 14:1,4; 5:10) Desde os dias dos apóstolos, Jeová Deus seleciona cristãos fieis para completar os 144.000. Entende-se que o número 144.000 é literal, enquanto que outros que esperam viver para sempre na terra fazem parte de uma “grande multidão”. (Revelação 7:9,10) Apenas quem faz parte dos 144.000 toma do vinho e come do pão na época da Celebração da Morte de Cristo. (Lucas 22:29) Esses são o “pequeno rebanho”, descrito em Lucas 12:32.
Por algumas vezes a revista A Sentinela descreveu que esse número estaria completo em determinada época: A Sentinela 15 de fevereiro de 1971, página 30;
A Sentinela 1 de maio de 1970, página 276; A Sentinela 1 de janeiro de 1988, página 11. A Sentinela 1 de Fevereiro de 1999, página 17; A Sentinela 15 de maio de 2001, página 15.
Essas informações foram dadas, pois se percebia que o número dos participantes estava diminuindo gradativamente. No entanto, em todas essas referências citadas acima, a revista traz termos como “parece”, uma vez que era algo perceptível que estava acontecendo. Veja como descreve uma das referências (1999): “Nos anos 30, o número dos ‘chamados, e escolhidos, e fiéis’, os 144.000, parece ter ficado completo”. (Grifo nosso)
Achava-se que toda chamada celestial depois da década de 30 seria para substituir algum cristão ungido que se tornara infiel.
Mas, em alguns anos o número dos participantes vem aumento, especialmente desde 2006. Contudo, a revista A Sentinela na edição de 1 de maio de 2007 traz a atenção esse tema, passando a indicar que não existe uma data específica para o fim da chamada celestial. Novamente, A Sentinela de 15 de janeiro de 2008, na página 23 diz: "Parece, no entanto, que nem todos os que a partir dos anos 30 foram chamados para fazer parte do grupo que tem esperança celestial são substituições dos que se desviaram. Evidentemente, Jeová tem se certificado de que sempre tenhamos ungidos entre nós durante os dias finais deste sistema mundial até a destruição de “Babilônia, a Grande”. (Rev. 17:5) E podemos ter certeza de que o número total de 144 mil membros será completado no devido tempo de Jeová, e que todos eles, por fim, ocuparão seu lugar no governo do Reino."
Podemos afirmar que os números dos participantes da celebração são os números reais de ungidos? Não! A revista A Sentinela de 15 de agosto de 2011 menciona alguns fatores que podem levar as pessoas a tomarem dos emblemas sem que sejam ungidas, tais como: anteriores crenças religiosas e pessoas com desequilíbrio mental. Ainda há casos de apóstatas disfarçados praticarem tal ação, pois assim como no primeiro século, há pessoas dentro da organização, algumas até com privilégios, que são falsas para com Deus e para consigo, tornando-se, assim, não tão diferentes do fator de pessoas mentalmente desequilibradas.
No Anuário das Testemunhas de Jeová vêm descrito desta forma, os dados estatísticos: participantes da celebração. Percebam a diferença nos termos “participantes” (da celebração) e “ungidos”. Realmente os “participantes” nos emblemas não correspondem categoricamente ao número de “ungidos”.
Quando vemos algum irmão tomando dos emblemas, como devemos encara-lo? Romanos 14:12 diz: “Assim, pois, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”. Não devemos julgar tais pessoas, é algo pessoal entre a pessoa e Deus. (Romanos 8:15-17) Independentemente de tomarmos ou não dos emblemas, devemos nos concentrar em fazermos o melhor para agradarmos Aquele que nos deu a vida e sermos considerados dignos de sermos seus servos, pois Jeová nos conhece e o seu Rei também  ──  “Eu sou o pastor excelente, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim” (João 10:14)


4 comentários:

  1. Excelente! Continue assim.

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  2. Como a pessoa sabe que é um "ungido"?

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    Respostas
    1. Por que eles têm certeza
       O testemunho do espírito de Deus convence os cristãos ungidos de que eles têm perspectivas celestiais. “Recebestes um espírito de adoção, como filhos”, escreveu Paulo, “espírito pelo qual clamamos: ‘Aba, Pai!’ O próprio espírito dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Então, se somos filhos, somos também herdeiros: deveras, herdeiros de Deus, mas co-herdeiros de Cristo, desde que soframos juntamente, para que também sejamos glorificados juntamente”. (Romanos 8:15-17) Sob a influência do espírito santo, o espírito, ou atitude dominante, dos ungidos os impele a aplicar a si mesmos o que as Escrituras dizem a respeito dos filhos espirituais de Jeová. (1 João 3:2) O espírito de Deus lhes dá a percepção de serem seus filhos e gera neles uma esperança ímpar. (Gálatas 4:6, 7) Sem dúvida, a vida eterna na Terra como humanos perfeitos, rodeados por familiares e amigos, seria esplêndida, mas esta não é a esperança que receberam de Deus. Por meio do Seu espírito, Deus produziu neles uma esperança celestial tão forte, que estão dispostos a sacrificar todos os relacionamentos e perspectivas aqui na Terra. — 2 Coríntios 5:1-5, 8; 2 Pedro 1:13, 14.
       Os cristãos ungidos têm certeza da sua esperança celestial, de terem sido incluídos no novo pacto. Jesus mencionou isso quando instituiu a Comemoração e disse: “Este copo significa o novo pacto em virtude do meu sangue, que há de ser derramado em vosso benefício.” (Lucas 22:20) As partes do novo pacto são Deus e os ungidos. (Jeremias 31:31-34; Hebreus 12:22-24) Jesus é o mediador. Validado pelo sangue derramado de Cristo, o novo pacto tirou não só dos judeus, mas também das nações, um povo para o nome de Jeová e os fez parte do “descendente” de Abraão. (Gálatas 3:26-29; Atos 15:14) Esse “pacto eterno” faz provisão para que todos os israelitas espirituais sejam ressuscitados para a vida imortal no céu. — Hebreus 13:20.
       Os ungidos têm certeza da sua esperança. Foram incluídos num pacto adicional, o pacto do Reino. Referente à participação deles neste Reino com Cristo, Jesus disse: “Vós sois os que ficastes comigo nas minhas provações; e eu faço convosco um pacto, assim como meu Pai fez comigo um pacto, para um reino.” (Lucas 22:28-30) Este pacto entre Cristo e seus reis associados vigorará para sempre. — Revelação 22:5.
      (w03 15/02 21-22)

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