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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pedofilia - Testemunhas de Jeová

Qual a política de combate à pedofilia que as Testemunhas de Jeová usam?

O que você pensaria de alguém que hoje, fazendo parte de uma religião cristã, cometesse assassinato e adultério? Será que essa poderia se arrepender, Deus o perdoaria? Que dizer se alguém fizesse altares a deuses falsos, prestasse adoração ao “exército dos céus”, queimasse os seus filhos no fogo e ainda promovesse práticas espíritas, ainda haveria perdão para uma pessoa assim? Realmente tais práticas são absurdas, mais essas coisas aconteceram e são descritas na Bíblia. O primeiro exemplo diz respeito ao caso de um conhecido personagem bíblico, Davi. (2 Sam. 11:1-4; 2 Sam. 11:12-17) O segundo exemplo tratasse do caso de Manassés. (2 Crô. 33:1-6) Em ambos os casos, Jeová Deus concedeu-os misericórdia e mesmo tendo que pagar um preço por tais ações, esses homens foram perdoados por Deus. (Sal 32:5; Sal. 51:17; 2 Crô. 33:12, 13) Para que Deus os perdoasse, foi necessário que esses homens se arrependessem e não mais praticassem os erros cometidos. Poucos dos atuais servos de Deus precisarão algum dia pedir perdão por pecados tão graves como os de Davi e de Manassés. Mas o fato de que Jeová perdoou esses dois reis nos ajuda a ver que o nosso Deus está disposto a perdoar até mesmo pecados crassos, se o pecador se arrepender genuinamente. Mas, o que alguém que cometeu um pecado grave deve fazer para ser restabelecido espiritualmente? Independente do quão grave foi o pecado, a pessoa que o cometeu prejudicou sua relação com seu próximo e com Deus. Por isso, ela talvez se sinta perturbada e ansiosa. Isso acontece por causa da faculdade da consciência, que nosso Criador nos deu. (Romanos 2:14, 15) O que pode ser feito? O livro de Tiago diz: “Há alguém [espiritualmente] doente entre vós? Chame a si os anciãos da congregação, e orem sobre ele, untando-o com óleo em nome de Jeová. E a oração de fé fará que o indisposto fique bom, e Jeová o levantará. Também, se ele tiver cometido pecados, ser-lhe-á isso perdoado.” — Tiago 5:14, 15. A palavra “ancião” refere-se aos homens mais maduros que têm a responsabilidade de cuidar das necessidades do rebanho. Isso se dá não apenas por ouvir uma confissão, mas é preciso fazer algo para que “o indisposto fique bom”, visto que se trata de uma doença espiritual. Nesse aspecto, surgem algumas perguntas: alguém que confessa um pecado a um desses anciãos, mediante a Bíblia, esse pecado deveria ser sabido por outros membros da congregação ou até outras pessoas, ou deveria ser mantido em sigilo? O que a Bíblia diz a respeito? Será que a Bíblia diz que outros deveriam ficar sabendo dos pecados, por exemplo: roubo, adultério, relações sexuais fora do casamento, homossexualismo, bebedeiras, uso de drogas, etc., que alguém cometeu? Vejamos o que relata A Sentinela:

“Em cada congregação das testemunhas de Jeová há ministros maduros designados a cuidar dos diversos deveres. (1 Tim. 3:2, 12) No desincumbimento dos seus deveres, eles muitas vezes são informados de assuntos confidenciais, e é essencial que respeitem esta confidência. Por exemplo, Tiago 5:13-16 mostra que o membro da congregação, que tiver um problema espiritual, tendo talvez até mesmo cometido um pecado, deve dirigir-se aos homens espiritualmente mais maduros em busca de ajuda. Isaías 32:2 representa profeticamente estes homens como lugares de consolo e proteção. Quão bom é quando se podem explicar os problemas a alguém e obter ajuda espiritual equilibrada, e ao mesmo tempo se pode ter plena confiança de que o assunto não se tornará do conhecimento geral da congregação ou da comunidade.
Estes ministros maduros não considerarão nem mesmo com a esposa e os amigos íntimos as coisas que assim ficam sabendo em confiança. Sabem que, se fizessem isso, minariam o respeito pela sua posição; tornaria os outros hesitantes quanto a recorrerem a eles; sim, com o tempo talvez até mesmo torne impossível que desempenhem seu papel como pastores espirituais. Outro motivo pelo qual guardam confidências é evitar sobrecarregar outros. Por exemplo, se o homem contasse à sua esposa alguns assuntos confidenciais relacionados com os seus deveres ministeriais, ela sofre pressão para mantê-los confidenciais. É isso justo para com o ‘vaso mais fraco’? (1 Ped. 3:7) Mesmo que ela num momento de fraqueza pergunte, por curiosidade, ao seu marido o que aconteceu ou por que ele falou com certa pessoa, o proceder amoroso e correto da parte dele é dizer-lhe que se trata dum assunto confidencial da congregação. Assim ela não terá de levar um desnecessário fardo mental. E se alguém lhe perguntar sobre o assunto, poderá dizer honestamente que nada sabe sobre os pormenores.
Todos na congregação devem cooperar com os servos designados por não tentarem saber os pormenores de tais assuntos confidenciais. Pode haver ocasiões em que o ministro presidente anuncia à congregação que seus representantes tiveram de expulsar um pecador impenitente ou que tiveram de aplicar forte disciplina a alguém por sua conduta não cristã. Os membros da congregação são informados para que possam evitar completamente tal pessoa ou ter cuidado na sua presença, conforme seja o caso. (1 Cor. 5:11-13; 2 Tes. 3:14, 15) Mas não devem procurar descobrir todos os pormenores. Estes são confidenciais e devem ser mantidos assim.
Quão gratos podemos ser de que Jeová proveu na sua Palavra o conselho perfeito sobre este assunto vital. Por exemplo, ele mandou registrar o provérbio: ‘Quem anda em volta como caluniador está revelando palestra confidencial, mas quem é fiel no espírito encobre o assunto.’ (Pro. 11:13) Ele bem sabia que era uma falha comum da natureza imperfeita dos homens falar sobre assuntos confidenciais que devem ser guardados como tais. Mas, por trazer isto à nossa atenção, ele ajuda a todos os que querem agradar a Ele a dirigir seus passos de modo a estimularem a paz, a amizade e a união.” (1/10/1971 pp. 606-7)

Entendendo o contexto bíblico, fica mais fácil perceber as mentiras que os opositores tentam passar para dar a impressão que as Testemunhas de Jeová acobertam os casos de pedofilia. As igrejas da cristandade estão repletas de casos assim, o que temos de analisar é como as religiões tratam desses casos. É importante lembrarmos que as Testemunhas de Jeová já somam cerca de 8 milhões de membros no mundo inteiro. Consequentemente, surgem casos de abusos de menores por determinados membros, porém se comparado com as igrejas protestantes ou mesmo a igreja católica, perceberemos uma grande diferença, não só na quantidade de abusos, mas na maneira como é tratado o assunto.

Recentemente a igreja católica tem sido muito exposta na sua forma como lida com casos de pedofilia. Por exemplo, no ano de 2006 foi exposto em um relatório da igreja americana, a comprovação que em todo o país cerca de 4 mil padres foram acusados de abusos sexuais contra 10 mil jovens, na maioria meninos. No documento secreto interno da igreja, que instrui bispos como lidar com acusações de abusos sexuais cometidos por padres em suas paróquias.

O texto impõe um juramento, em que a vítima, o acusado e eventuais testemunhas se comprometem a manter sigilo absoluto sobre o caso. A quebra do juramento levaria à excomunhão. Veja o documento: http://news.bbc.co.uk/2/shared/bsp/hi/pdfs/28_09_06_Crimen_english.pdf

O documento Crimen Sollicitationis (latim para Crime da Solicitação) foi escrito em 1962 em latim e distribuído a bispos do mundo inteiro, com a recomendação de que fosse guardado a sete chaves. Poucas pessoas de fora da igreja tiveram acesso a este documento.
As igrejas evangélicas também não ficam atrás, pois há inúmeros casos nas mais diversas denominações.
No entanto, há uma diferença, por exemplo, de como a igreja católica trata desses casos e as Testemunhas de Jeová (não iremos falar nas centenas de igrejas evangélicas existentes no mundo, pois em cada uma há regras particularmente próprias). Os padres ou bispos que eram descobertos praticando a pedofilia, apenas eram transferidos de uma igreja para outra. Além do mais, a vítima era instada a não denunciar o caso, conforme vimos no texto e documento acima. Se houver algum caso de pedofilia por parte de um membro das TJ, essa pessoa é expulsa. Mas, vimos que mesmo os pecados graves, Deus perdoou, de servos do passado. Será que hoje Deus perdoaria um pedófilo, será que um pedófilo pode se arrepender? Com certeza que sim, desde que seja um arrependimento genuíno e que abandone seu mau proceder. Porém, em casos como estes, esse indivíduo não tem mais certos privilégios na congregação cristã, como por exemplo, ser um ancião. Existem relatórios sobre a pessoa, que são confidenciais, que mesmo que ela vá para outra congregação em outra cidade, os anciãos, somente eles, tomam nota da situação. Realmente só Deus sabe o quanto tal pessoa se arrependeu ou o quanto está recuperada de tamanho ato repugnante. Mas para proteger a congregação, tomam-se cuidados para que pessoas assim não fiquem a sós com crianças ou algo parecido. Será que a Bíblia diz que em casos como esses a congregação inteira deveria saber sobre os atos que a uma pessoa cometeu no passado? Vimos através de textos bíblicos que não.

As Testemunhas de Jeová abominam a pedofilia, A sentinela descreve assim os atos de pedofilia:

“Quem de fato abusa sexualmente de uma criança é um estuprador e deve ser encarado assim. A vítima desse tipo de abuso tem o direito de denunciar o molestador.” (A Sentinela 1/11/1995 p. 27)

As Testemunhas de Jeová não tentam “encobrir” casos como esses, como afirmam os opositores das TJ, pois a vítima tem todo o direito de denunciar a polícia. Nenhum ancião deve dizer à vítima que ela não pode fazer uma denúncia. Cabe à vítima, no caso de um menor, a família, apresentar as provas. Será que um pedófilo não arrependido iria confessar a um ancião que cometeu um ato desses? Lógico que não. Se ele confessar, entende-se que realmente deve estar arrependido. Nesse caso, se a vítima tentar denunciar a polícia, será que o culpado iria negar, se realmente estivesse arrependido? Não, pois ele saberia que teria que pagar pelos seus erros, assim como os personagens bíblicos pagaram, mesmo tendo se arrependido.
Se uma vítima acusa alguém e o acusado nega, a vítima, como em qualquer tribunal humano tem de mostrar as provas. (Deut 19:15; João 8:17) Os anciãos não são peritos em crimes, portanto, quem estaria apto a investigar um crime como esse seria a polícia. Para a justiça confirmar um crime assim é preciso dispor de provas, seja, testemunhas, exames, gravações, etc.. Se as provas aparecerem, obviamente serão levadas em conta na congregação cristã.

Em um livro restrito apenas aos anciãos congregacionais tem a seguinte admoestação:

“Abuso de menores é crime. Nunca sugiram a uma pessoa que deixe de denunciar um suposto caso de abuso de menores a polícia ou a outras autoridades. Se lhe perguntarem, deixe claro que fazer isso e uma decisão pessoal e que não há sanções congregacionais, seja qual for a decisão. Os anciãos não devem criticar alguém que faz esse tipo de denúncia às autoridades. Se a vitima desejar fazer uma denúncia, ela tem todo o direito de fazer isso. - Gal.6:5.” (KS 2010 p. 132)

Mesmo em casos que houve denúncias, sejam elas quais forem, e não houve provas, ainda assim, existem pormenores que são considerados e cuidados que são levados em conta.
A “política” que há nas congregações das Testemunhas de Jeová em relação a casos de pedofilia visa defender as crianças e combater tal prática, ao contrário do que algumas pessoas tentam afirmar para denegrir a imagem das Testemunhas de Jeová. O número de casos se comparados com o das igrejas da cristandade torna-se irrisório, não por que tenha acobertado casos, mas por que tem combatido tal prática. 


sábado, 14 de fevereiro de 2015

APÓSTATAS CONTRA A ORGANIZAÇÃO DE DEUS.

APÓSTATAS CONTRA A ORGANIZAÇÃO DE DEUS.

Apostasia é um tema muito discutido no cenário religioso. Muitos têm ideias e opiniões divergentes do que realmente é um apóstata. Iremos abordar algumas questões envolvidas nesse ponto. Como vimos o tema desse artigo é APÓSTATAS CONTRA A ORGANIZAÇÃO DE DEUS. Vamos considerar esse tipo por assim dizer de apóstatas, suas características e os motivos que geralmente os levam a apostatar. Então mãos a obra!

Os apóstatas contra organização de DEUS segundo o livro raciocínios página 41 afirmam o seguinte: afirmam crer na Bíblia, mas rejeitam a organização de Jeová. Então nos resta a seguinte pergunta: que autoridade nós temos de dizer que indivíduos que afirmam acreditar em Jeová e em Jesus e na Bíblia são realmente APÓSTATAS? Temos razões sólidas, baseadas na palavra de Deus a bíblia para fazer tal afirmação? Sim temos. Vejamos alguns motivos.

O verdadeiro cristianismo não admite divisão, nem seitas, nem facções, isso é confirmado várias vezes em avisos apostólicos as congregações, veja Tito 3:10,11, Gálatas 5:20, 1 Timóteo 1:4,7, 2 Timóteo 4:3,4. O texto mais claro das escrituras que mostra sem sombra de dúvida que o verdadeiro cristianismo tem de ser unido é o de 1 Coríntios 1:10, aqui apóstolo Paulo exorta o cristãos a ficarem unidos, que estejam de acordo e que não haja divisões entre eles, isso esta de comum acordo com textos como  Coríntios 14:33, 40. A palavra para “ordem” ou “arranjo” é encontrada na bíblia hebraica original. O apóstolo Paulo, salientando a necessidade de ordem e arranjo na congregação cristã, escreveu aos cristãos em Corinto: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” [em traduções hebraicas: s’darim n’khonim]. (1 Cor. 14:33, 40, Almeida, rev. e corr.; Mateus Hoepers) Este conselho apostólico do primeiro século aplica-se com força igual hoje, a todas as congregações das testemunhas cristãs de Jeová. O apóstolo Paulo escreveu no grego comum dos seus dias, e a palavra grega para “organização” é orgánosis. A raiz desta palavra é érgon, palavra que significa “trabalho” e é repetidas vezes encontrada nas Escrituras Gregas Cristãs.
A questão é o que tudo isso tem haver com apostasia? É muito simples: os apóstatas criam divisão, e subvertem a fé que alguns tem, tudo isso é justamente contrário a orientação apostólica de ordem e organização. Não é de admirar que o apóstolo Paulo diga: “Fiquem de olho nos que causam divisões e motivos para tropeço contra o ensino que aprenderam, e . . . evitem-nos.’ Paulo aconselhou também Tito a “repreender os que contradizem”, acrescentando: “É preciso fechar a boca de tais, visto que estes mesmos persistem em subverter famílias inteiras por ensinarem coisas que não deviam . . . Por esta mesma causa persiste em repreendê-los com severidade.” — Romanos 16:17, 18; Tito 1:9-13.

A questão não é o individuo professar continuar a crer na bíblia, em Jeová e em Jesus, a questão é que todo aquele que debate um assunto na congregação cristã a ponto de criar divisão, não importa o assunto que seja, e não para de discutir tal assunto, é um apóstata. Muitos podem seguir sua opinião, e assim ele subverte a fé de alguns. Isso é visto no caso de himeneu e Fileto, Paulo escreveu a respeito deles: “A palavra deles se espalhará como gangrena. Himeneu e Fileto são desses. Estes mesmos se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já ocorreu; e estão subvertendo a fé que alguns têm.” (2 Timóteo 2:17, 18; veja também Mateus 18:6.) Não há nada que indique que esses homens não cressem em Deus, na Bíblia e no sacrifício de Jesus. Entretanto, neste único ponto básico, quanto ao que ensinavam a respeito do tempo da ressurreição, Paulo marcou-os corretamente como apóstatas, com os quais os cristãos fiéis não se associariam. Assim vimos de modo claro que uma pessoa declarar crer na bíblia em Jeová e em Jesus não é sinal de que ela não possa ser um apóstata. Agora vamos ver as características que os apóstatas desse tipo manifestam.

Entre as diversas causas da apostasia, a que mais se destaca é, sem dúvida, a falta de fé por causa de dúvidas. (Heb. 3:12) É interessante que O Novo Dicionário Intencional da Teologia do Novo Testamento (em inglês) forneça a seguinte informação sobre o verbo grego que amiúde é traduzido por “duvidar”: “Diakrino, distinguir, julgar, . . .; duvidar, vacilar. . . . Em algumas passagens [do Novo Testamento], a dúvida aparece como falta de fé, e, assim, como pecado (Rom. 14:23). . . . Em Rom. 4:20f., a dúvida chega perto da descrença. . . . A dúvida, assim, é falta de confiança no ato de Deus, que ele ainda tem de realizar e que os homens devem aguardar. . . . No NT, quem duvida peca contra Deus e suas promessas, porque julga a Deus de modo falso.”
De modo que aquele que duvida a ponto de se tornar apóstata arvora-se em juiz. Acha que sabe mais do que seus concristãos, também mais do que o “escravo fiel e discreto”, por meio de quem aprendeu a melhor parte, senão tudo o que ele sabe sobre Jeová Deus e seus propósitos. Desenvolve o espírito de independência e torna-se “soberbo de coração . . . algo detestável para Jeová” (Pro. 16:5). Alguns apóstatas até mesmo acham que sabem mais do que Deus, quanto a ordenar os eventos na realização de seus propósitos. Mais duas outras causas da apostasia, portanto, são a ingratidão e a presunção.
Quanto aos efeitos do proceder apóstata, um deles é a imediata perda da alegria. O apóstata fica endurecido no seu modo rebelde. Outro é que ele deixa de assimilar o alimento espiritual provido pelo “escravo fiel e discreto” — o que resulta em fraqueza espiritual e no quebrantamento do espírito. Jeová declarou profeticamente, contrastando a felicidade de seus servos leais com a condição lastimável dos apóstatas:
“Eis que os meus próprios servos comerão, mas vós passareis fome. Eis que os meus próprios servos beberão, mas vós passareis sede. Eis que os meus próprios servos se alegrarão, mas vós passareis vergonha. Eis que os meus próprios servos gritarão de júbilo por causa da boa condição do coração, mas vós fareis clamores por causa da dor de coração e uivareis por causa do puro quebrantamento do espírito.” — Isa. 65:13, 14.
 Depois de se terem entregue a obras da carne tais como “inimizades, rixas, ciúme, acessos de ira, contendas, divisões, seitas”, os apóstatas muitas vezes são vítimas de outras obras carnais, tais como “bebedeiras”, “conduta desenfreada” e “fornicação”. (Gál. 5:19-21) Pedro adverte contra os que “menosprezam o senhorio” por desprezarem a ordem teocrática, que “falam de modo ultrajante” a respeito dos incumbidos de responsabilidades dentro da congregação cristã, e assim ‘abandonam a vereda reta’. Ele diz que “as condições derradeiras tornaram-se piores para eles do que as primeiras”. — Leia cuidadosamente 2 Pedro, capítulo 2.
Vimos que uma das causas básicas da apostasia é a falta de fé por causa de dúvidas destrutivas, e que a palavra traduzida por “dúvida” significa também “distinguir”. O apóstata arvora-se em alguém que decide o que é verdadeiro e o que é falso, o que é “bom” e o que é “mau” em matéria de alimento espiritual Torna-se presunçoso — Veja Gênesis 2:17; 3:1-7.
Essas são algumas características que os apóstatas apresentam, mais quanto aos motivos que dão? Vejamos.

Ofender-se: É interessante notar que muitos dos que se tornaram vítimas da apostasia começaram a seguir na direção errada por primeiro se queixarem da maneira em que achavam ser tratados na organização de Jeová. (Judas 16) Mais tarde passaram a achar falta nas crenças. Assim como o cirurgião age depressa para cortar fora uma gangrena, aja depressa para eliminar da mente qualquer tendência de queixa, de insatisfação com o modo em que as coisas são feitas na congregação cristã. (Colossenses 3:13, 14) Corte fora tudo o que promova tais dúvidas. — Marcos 9:43.

Orgulho: muitos que se tornam apóstatas são pessoas que ficam ofendidas quando acham que um problema esta demorando demais para ser resolvido ou esperam perfeição da organização de DEUS. Não é de admitir que a sentinela de 1997 (w97 1/8 p. 11 par. 8 Sirva lealmente com a organização de Jeová) diga isso:
 “Hoje em dia, a organização terrestre de Deus é muito superior ao sistema judaico com o seu templo. Deve-se admitir que não é perfeita; é por isso que de vez em quando se precisam fazer ajustes. Mas ao mesmo tempo não está permeada de corrupção, nem está Jeová Deus prestes a substituí-la. Nunca devemos permitir que quaisquer imperfeições que percebamos nela nos amargurem ou nos induzam a adotar um espírito crítico e negativo.”
Nenhuma organização humana é perfeita, pois todas são compostas de humanos imperfeitos, mesmo assim segundo a sentinela mencionada, não devemos permitir que as imperfeições que percebamos nela nos amargurem.
Citemos o caso de Raymond Franz ex-membro do corpo governante, uma das coisas que provavelmente contribui para a sua apostasia, é algo citado no anuário de 1973, ali conta um pouco de sua experiência na época como missionário e servo de zona. Veja o que diz o anuário (*** yb73 p. 156 República Dominicana) “Apreciou grandemente as visitas do irmão Bivens como servo de zona e de Raymond Franz, para ajudá-lo a resolver os muitos problemas de organização e as dificuldades criadas por pessoas ambiciosas de posições na organização.”
Conforme o anuário mostra, Raymond Franz viu os problemas que a organização tinha, também percebeu que muitas dificuldade eram criadas por pessoas ambiciosas de posições na organização. Mais o que ele fez? Justamente se tornou uma dessas pessoas ambiciosas de posições de destaque. Em vez de isso lhe servir de lição, deixou se amargurar e ficar ressentido.
Se ele esperava perfeição de alguma organização humana não achou. O orgulho foi um dos fatos dominante para contribuir em sua apostasia.

Impaciência: Termos uma atitude de espera também nos ajudará a evitar a presunção. Alguns dos que se tornaram apóstatas não estavam dispostos a esperar. Talvez achassem que havia necessidade de um ajuste, quer de entendimento bíblico, quer de assuntos de organização. Mas, deixaram de reconhecer que o espírito de Jeová induz o escravo fiel e discreto a fazer ajustes no tempo devido Dele, não quando nós talvez os achemos necessários. E quaisquer ajustes têm de estar em harmonia com a vontade de Jeová, não com as nossas próprias ideias. Os apóstatas deixam que uma atitude presunçosa distorça seu modo de pensar e os faça tropeçar. Mas, se eles tivessem adotado a atitude mental de Cristo, poderiam ter conservado sua alegria e continuado entre o povo de Jeová. — Filipenses 2:5-8. Vemos como é perigoso ser impaciente, é algo que pode levar a apostasia, mais por quê? A impaciência é uma coisa que o Diabo procura. Às vezes talvez achemos que deveria haver algumas mudanças; queremos uma ação rápida, respostas imediatas. “Este problema tem de ser resolvido agora mesmo, senão eu desisto. Tenho de ter agora mesmo a resposta a esta pergunta ou não vou continuar. O Armagedom e o novo sistema já por anos ‘são iminentes’. Já estou cansado de esperar.” Pode estar certo de que o Diabo está pronto para lançar sementes de dúvida e de revolta em tais campos de impaciência. Precisa-se de perseverança e fé. — Hebreus 10:36, 39.

No geral, as atitudes procuradas pelo diabo em propensos candidatos a apostasia são atitudes comuns como a amargura, o ressentimento e ser crítico. Tais sentimentos podem tornar-se tão fortes que sobra muito pouco espaço para o amor e o apreço. Pode ser que algum problema não solucionado fermente, fazendo a pessoa sentir-se irada e justificada a afastar-se. A pessoa perturbada só enxerga as fraquezas de seu irmão, em vez de perdoar-lhe “setenta e sete vezes”, e ela deixa de aproveitar as circunstâncias provadoras como oportunidades para aperfeiçoar as qualidades cristãs. (Mateus 18:22) Neste estado mental, caso alguém venha e sugira que a organização de Jeová é opressiva ou restritiva, ou mesmo está errada em certos ensinos vitais, o coração do cristão amargurado pode tornar-se receptivo a tais alegações infundadas. Portanto, quão necessário é evitar a amargura e o ressentimento!  Outra coisa interessante é que alguns apóstatas se tornam apóstatas por começaram cometendo outros pecados graves, veja o que essa sentinela diz:
“Certo homem desfrutava de muitos encargos como ancião, embora astutamente encobrisse a sua culpa como fornicador. Mesmo depois de se casar, ele continuou seu proceder imoral. Não obstante, não achava difícil manter uma fachada de inocência, e até participava em comissões judicativas que julgavam outros. O pecado começara a endurecê-lo. Logo passou a duvidar até mesmo dos ensinos básicos da Bíblia. Finalmente forçado a confessar o seu erro, podia apenas dar de ombros e dizer: ‘Que diferença faz isso agora?’  (w86 1/4 p. 25 Acautele-se contra o efeito endurecedor do pecado!)

Outra coisa que contribui para apostasia é posições de destaque na organização, alguns talvez digam: como pode um membro do corpo governante apostatar?
Lembre-se do seguinte, atos 20: 29,30 diz: “Sei que depois de eu ter ido embora entrarão no meio de vós lobos opressivos e eles não tratarão o rebanho com ternura,  e dentre vós mesmos surgirão homens e falarão coisas deturpadas, para atrair a si os discípulos.”
Com quem estava falando o apóstolo Paulo? Se lermos o contexto no versículo 17, iremos entender com quem falava o apóstolo Paulo. “No entanto, de Mileto ele enviou a Éfeso e chamou os anciãos da congregação. Quando foram ter com ele, disse-lhes: ‘Bem sabeis como, desde o primeiro dia em que pisei no [distrito da] Ásia, eu estive convosco todo o tempo’.”
Paulo falava que alguns dentre os anciãos que eram UNGIDOS se tornariam APÓSTATAS E NÃO SE CONTENTARIAM EM FAZER SEUS PRÓPRIOS DISCÍPULOS, MAS EM ARRASTAR CONSIGO OS DISCÍPULOS DE CRISTO.
Por isso não é de admirar que alguns em posição de destaque, até mesmo UNGIDOS possam se tornar apóstatas.
Seja como for, ninguém é vítima da apostasia porque isso simplesmente não pôde ser evitado. Ninguém é predestinado a abandonar a fé. O que está envolvido é a motivação do coração.

Por isso evitemos isso a todo custo, pois NOSSA VIDA ESTÁ EM JOGO, QUE O LEITOR DO ARTIGO TIRE PROVEITO DA LEITURA. ABRAÇO A TODOS.

Lucas Natan

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Testemunhas de Jeová

Site oficial: http://www.jw.org/pt/

Sites sugeridos:




Podem divulgar o blog:


TV JW.ORG

Programa para fevereiro, em inglês:

http://www.jw.org/download/?fileformat=MP4&output=html&pub=jwb&issue=201502

Estudos das Escrituras

Russel afirmou que seus escritos fossem superior a Bíblia?

Alguns dos que se opõem à obra das Testemunhas de Jeová tentam passar uma imagem de nós diferente da realidade. Para fazer isso, muitas vezes, usam palavras distorcidas, citando algumas de nossas publicações, influindo o leitor a entender outro significado.
Um exemplo disso é a afirmação de que Charles Taze Russell, primeiro editor de A Sentinela e fundador da principal entidade legal usada pelas Testemunhas de Jeová, considerou seus próprios escritos de maior valor do que a própria Bíblia. Desta forma, os opositores tentam passar a ideia que as testemunhas de Jeová têm seus próprios “escritos sagrados” à parte da Bíblia.
Russell escreveu “Aurora do Milênio” (mais tardei “Estudos das Escrituras”). Escrito em linguagem facilmente compreensível, o Volume I foi publicado em 1886. Primeiro chamado “O Plano das Eras” e, mais tarde, “O Plano Divino das Eras”. No decorrer do tempo, C. T. Russell escreveu cinco outros livros da série “Aurora do Milênio”. Eram: Volume II, O Tempo É Chegado (1889), Volume III, Venha o Vosso Reino (1891); Volume IV, A Batalha do Armagedom (1897, originalmente chamado “O Dia de Vingança”), Volume V, A Expiação Entre Deus e o Homem (1899); Volume VI, A Nova Criação (1904). Russell não viveu para escrever o sétimo volume tencionado desta série.
No entanto, os Estudantes da Bíblia nos tempos de Russell eram conhecidos por conhecer e manusear bem a Bíblia, reputação que as Testemunhas de Jeová também têm hoje. Portanto, algo está errado com essa acusação.
O originador de tal acusação foi um sacerdote chamado Jan Karel Van Baalen, que em um livro publicado em 1938 sob o título de The Chaos of Cults (O caos das seitas), nas páginas 218 e 219 escreveu:

"Tão extraordinária foi sua ousadia que anunciou tranquilamente nas primeiras páginas de seus estudos da Bíblia que seria melhor deixar de ler a Bíblia e ler seus próprios comentários, que ignoram estes e ler a Bíblia."

Estudos das Escrituras é o título da coleção de livros que Russell escreveu para o público analisando os ensinamentos da Bíblia. No entanto, a revista A Sentinela, em sua edição de 1 de Julho de 1957, p. 414 (em sua edição em Inglês) explicou que nem isso nem nada parecido foi escrito nos seis volumes de Estudos das Escrituras. Van Baalen parece referir-se às palavras escritas seis anos depois que Russell escreveu seu último volume na Watchtower (que na época era uma publicação interna somente para membros). Desde então, costuma se repetir a acusação, mas citando corretamente a fonte: A Sentinela 15 de setembro, 1910.

Antes de analisar o que foi realmente dito nesse artigo, tenha em mente algumas ideias a partir da própria Bíblia:

Se lermos Lucas 24: 25-27, 32, notaremos que os dois discípulos que estavam a caminho de Emaús, apesar de serem leitores das escrituras, eles ainda não entendiam por que Deus havia permitido a morte de Jesus. Eles precisavam de Jesus para explicar.

Em João 05:39, Jesus reconhece que os escribas e fariseus liam continuamente a Palavra de Deus, mas ainda não conseguiam perceber que Jesus era o Messias.

Se lermos Atos 8:30, 31, vemos que o oficial etíope com quem foi encontrado Filipe estava lendo a profecia de Isaías, mas não entendia o que ele estava lendo. Ele reconheceu que precisava de ajuda para entender aquela profecia.

Obviamente, a simples leitura da Bíblia não é suficiente, precisamos de ajuda para entendê-la. Por isso, Deus deu apóstolos, profetas, evangelizadores, pastores e instrutores. (Efésios 4: 11-15).

Estes exemplos bíblicos ajudam a entender corretamente o que se pretendia dizer no artigo acima da Watchtower. Citamos a continuação desse artigo. Sob o título “É a leitura dos Estudos das Escrituras um estudo da Bíblia?” Encontramos citações como as seguintes:

"Todos nós conhecemos pessoas que dedicam dias, semanas e até anos para estudarem a Bíblia, mas têm aprendido muito pouco ou nada. (...) É muito semelhante a caçar ou pescar. Algumas pessoas vão caçar todos os anos e apesar de longo tempo de caça, isso não é uma indicação certa de o quanto conseguem caçar. Alguns dedicam muito tempo pescando, mas não conseguem muitos peixes. O estudo da Bíblia é muito semelhante: não se trata da quantidade de tempo que passamos estudando uma passagem, mas a quantidade de informações que recebemos da Bíblia.
Os seis volumes de Estudos das Escrituras não se destinam a substituir a Bíblia. Existem vários métodos que podem ser seguidos no estudo da Bíblia, e essas ajudas para o estudo da Bíblia são apresentadas de tal forma que, por si só, contêm os ensinos fundamentais da Bíblia, bem como, comentários ou esclarecimentos sobre tais afirmações bíblicas, exatamente da mesma maneira em que o nosso Senhor e os apóstolos citavam do Antigo Testamento e em seguida apresentavam esclarecimentos de tais passagens do Antigo Testamento".

Longe de desacreditar a Bíblia como base de sua própria fé, o artigo continua:

"Ao ler [Estudos das Escrituras] a primeira, e talvez a segunda vez, e antes de aceitar algo como a nossa própria fé e convicção pessoal, devemos dizer: ‘Não vou aceitar simplesmente porque estes estudos dizem, quero ver o que a Bíblia diz ‘. E assim estudaríamos a Bíblia à luz destes Estudos das Escrituras, provaríamos a veracidade de cada ponto, ou refutaríamos, conforme apropriado. Ficaríamos satisfeitos com nada menos do que uma investigação completa da Bíblia a partir deste ponto de vista."

E sob o título "Estudos das Escrituras não substituem a Bíblia" se encontra a seguinte citação:

"Portanto, não estamos colocando os Estudos das Escrituras como um substituto para a Bíblia. Em vez de substituir a Bíblia, os Estudos, pelo contrário, continuamente se referem à Bíblia. E se tivermos alguma dúvida sobre uma referência, ou se nossa memória falha, em certo ponto, podemos refrescar a memória, na verdade devemos garantir que os nossos pensamentos se harmonizam com a Bíblia. Não apenas com os Estudos das Escrituras, mas sim com a Bíblia. "

O ponto particular, que muitas vezes distorcem é o seguinte:

"Além disso, não só descobrimos que as pessoas não podem ver o plano divino ao estudarem a Bíblia por si mesmas, vemos também que se alguém deixa de lado os Estudos das Escrituras, mesmo após utilização, depois de haver sido familiarizado com eles, depois de lê-los por dez anos ... se em seguida se afasta e não presta atenção e recorre unicamente para a Bíblia, embora ele tenha compreendido a sua Bíblia durante dez anos, nossa experiência mostra que dentro de dois anos termina em escuridão. Por outro lado, se apenas tenha lido os Estudos das Escrituras com suas referências e não tenha lido nenhuma página da Bíblia diretamente, estará em luz depois de dois anos, porque teria a luz das Escrituras. "

Os exemplos bíblicos acima mostram que a leitura da Bíblia por si só não dá a ninguém uma compreensão correta do que se lê, por isso é óbvio que apenas lendo páginas da Bíblia e não utilizar as ferramentas que ajudam a entendê-la (independentemente do quais consideramos ser tais ferramentas), perderíamos a compreensão do que lemos.  


Portanto, está claro que aqueles que acusam Russell de considerar seus próprios escritos superiores a Bíblia estão a perpetuar um erro, repetindo algo que não estava no pensamento do próprio Russell. Em vista do que dizem textos como Efésios 4:25, não demos falar tamanha falsidade.

Assembleia Internacional — Equador



Destaques
Total de batismos na cidade de Quito: 499
Somados a esses foram batizados simultaneamente no país 2020 
Pequeno vídeo da assembleia: https://www.youtube.com/watch?v=Id5ZNldJAxc#t=15