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domingo, 24 de agosto de 2014

As Testemunhas de Jeová afirmaram que o “fim do mundo” viria em 1975?

As Testemunhas de Jeová afirmaram que o “fim do mundo” viria em 1975?

Diversos membros das religiões da cristandade têm afirmado que as Testemunhas de Jeová marcaram o ano de 1975 como sendo a data do “fim do mundo”. Eles citam várias de nossas publicações com o intuito de tentar provar isso. Portanto, neste artigo, examinaremos tais publicações para ver o que elas realmente dizem. Para melhor entendimento do leitor, os trechos dessas publicações que dizem respeito ao assunto em pauta foram colocados em negrito, e às vezes em negrito e maiúsculo. Após isso, para esclarecimento adicional, há um comentário feito após cada citação.

Estabelecendo o fundo histórico

     Em 1966, as Testemunhas de Jeová lançaram o livro Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus, que trazia uma cronologia detalhada baseada na Bíblia, que estabeleceu 1975 como o ano que marcaria 6.000 anos da existência humana a partir da criação de Adão. Esse compêndio foi lançado numa série de congressos em 1966. No congresso de Baltimore, EUA, uma das Testemunhas de Jeová que compunham a direção da obra mundial – Frederick W. Franz – fez o discurso concludente, no qual teceu comentários concernente ao ano de 1975.

     Na época, as Testemunhas de Jeová entendiam o figurativo “dia” de “descanso” de Deus com sendo um período de 7.000 anos, e os últimos mil anos desse período de sete milênios como sendo o Reinado Milenar de Cristo, que restaurará as condições paradisíacas na Terra. (Gên. 2:1-3; He 4:3, 6, 10; Rev. 20:4-6)[1] Vale ressaltar que sabiam, pela Bíblia, que esse período de 7.000 anos não começou imediatamente após a criação de Adão, mas após a criação de Eva. A Bíblia não menciona o intervalo de tempo entre a criação de Adão e a criação de Eva. Ambas as criações poderiam ter ocorrido no mesmo ano, mas não necessariamente.

     Tendo esse conceito realista das limitações da cronologia bíblica, o irmão Franz declarou em seu discurso sobre a cronologia que aponta para 1975:

“‘O que isso significa? Será que significa que o dia de descanso de Deus começou em 4026 A.E.C. [quando Adão foi criado]? É possível que tenha começado. …

“‘O que dizer do ano de 1975? O que irá significar, caros amigos?’ – perguntou o irmão Franz. ‘Será que significa que o Armagedom estará terminado, com Satanás preso, por volta de 1975? É possível. É possível. Todas as coisas são possíveis para Deus. Será que significa que Babilônia, a Grande, terá sido derrubada por volta de 1975? É possível. Será que significa que o ataque de Gogue de Magogue será lançado contra as testemunhas de Jeová, para eliminá-las, daí o próprio Gogue sendo posto fora de ação? É POSSÍVEL. MAS, NÃO ESTAMOS AFIRMANDO. Todas as coisas são possíveis para Deus. MAS, NÃO ESTAMOS AFIRMANDO. E que nenhum dos irmãos seja específico em dizer algo que irá acontecer daqui até 1975.’”. – A Sentinela de 15 de fevereiro de 1967, p. 127.

     A revista acima não costuma ser citada pelos opositores das Testemunhas de Jeová. Contudo, ela faz parte de um conjunto de evidências que estabelece a verdade sobre o que as Testemunhas de Jeová realmente afirmaram sobre o ano de 1975. Como tornado claro no lançamento do livro Vida Eterna — na Liberdade dos Filhos de Deus, o ano de 1975 foi apresentado como sendo apontado pela cronologia bíblica como data histórica, que marcaria 6.000 anos da história humana a contar do ano da criação de Adão. Exatamente isso é o que foi descrito no referido livro, conforme exemplificado abaixo:

 “Desde o tempo de Ussher,[2] fizeram-se estudos intensivos da cronologia bíblica. Neste século vinte, realizou-se um estudo independente que não acompanha cegamente certos cálculos cronológicos tradicionais da cristandade, e a tabela de tempo publicada, resultante deste estudo independente, fornece a data da criação do homem como sendo 4026 A.E.C.* Segundo esta cronologia bíblica fidedigna, os seis mil anos desde a criação do homem terminarão em 1975 e o sétimo período de mil anos da história humana começará no outono (segundo o hemisfério setentrional) do ano 1975 E.C.” – Vida Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus, 1966, p. 27.

     Note que essa publicação ressaltou 1975 como data histórica, e não profética. Afirmou que essa data marcaria o fim – não do mundo – mas de 6.000 anos da história da existência do homem, e o começo – não do Reinado Milenar de Cristo – mas do “sétimo período de mil anos da história humana”. Infelizmente, alguns veem nos textos de nossas publicações algo bem diferente do que elas realmente afirmaram, devido a terem um conceito predeterminado recebido de outros.

“Assim, seis mil anos da existência do homem na terra acabarão em breve, sim, dentro desta geração. Jeová Deus não tem limite de tempo, conforme está escrito no Salmo 90:1, 2: ‘Ó Jeová, tu mesmo mostraste ser uma verdadeira habitação para nós durante geração após geração. Antes de nascerem os próprios montes ou de teres passado a produzir como que com dores de parto a terra e o solo produtivo, sim, de tempo indefinido a tempo indefinido, tu és Deus.’ Portanto, do ponto de vista de Jeová Deus, a passagem destes seis mil anos da existência humana são apenas como que seis dias de vinte e quatro horas, pois este mesmo salmo (versículos 3 e 4) prossegue, dizendo: “Fazes o homem mortal voltar à matéria quebrantada e dizes: ‘Retornai, filhos dos homens.’ Pois mil anos aos teus olhos são apenas como o ontem que passou e como uma vigília durante a noite.” Assim, dentro de poucos anos em nossa própria geração atingiremos o que Jeová Deus poderia considerar como o sétimo dia da existência do homem.” – Vida Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus, 1966, p. 29.

     Novamente, observamos a mesma linha de raciocínio: a publicação acima afirmou que 1975 marcaria historicamente a entrada no “sétimo dia [de mil anos] da existência do homem”.

     Coerentemente, as publicações dos anos subsequentes mantiveram o mesmo teor. Observe-as abaixo:

“Será que o dia de descanso de Deus equivale ao tempo em que o Homem tem estado na terra desde a sua criação? Aparentemente, sim. Das mais fiáveis investigações em cronologia Bíblica harmonizadas com muitas datas aceites da história secular, descobrimos que Adão foi criado no outono do ano 4026 A.E.C. Algures [em alguma parte] nesse mesmo ano Eva podia muito bem ter sido criada, começando o dia de descanso de Deus imediatamente a seguir. Em que ano terminariam, então, os primeiros 6.000 anos da existência do homem e também os primeiros 6.000 anos do dia de descanso de Deus? No ano 1975. Isto é digno de nota, particularmente em vista do fato de os “últimos dias” terem começado em 1914, e de os fatos físicos dos nossos dias em cumprimento da profecia marcarem esta como sendo a última geração deste mundo iníquo. Por isso podemos esperar que o futuro imediato esteja cheio de acontecimentos emocionantes para aqueles que depositam a sua fé em Deus e nas suas promessas. Isto significa que dentro de relativamente poucos anos nós vamos testemunhar o cumprimento das restantes profecias que têm que ver com o “tempo do fim.” – Despertai!, abril de 1967, pp.19-20.

     Diria você sinceramente que as palavras grifadas indicam a afirmação convicta de que o fim viria em 1975? Obviamente que não. A revista acima afirma que “Eva podia” ter sido criada no mesmo ano que Adão, e NÃO que ela definitivamente foi criada em tal ano. Então, partindo desse PRESSUPOSTO, o referido artigo mostrou que, se assim fosse, “os primeiros 6.000 anos do dia de descanso de Deus” “terminariam” em 1975. A alusão que o artigo fez ao contexto histórico entendido pelas Testemunhas de Jeová, de que estamos no “tempo do fim” desde 1914, enfocou a proximidade do fim, mas não determinou nenhuma data específica. De fato, mesmo hoje nossas publicações adotam o mesmo conceito de proximidade do fim, com o objetivo de se manter a vigilância espiritual. – Luc. 21:36; Dan. 12:4.

“Uma coisa é absolutamente certa, a cronologia bíblica reforçada pelo cumprimento das profecias bíblicas mostra que seis mil anos de existência do homem vão acabar em breve, sim, nesta geração! (Mat. 24:34) Este não é, portanto, o tempo para ser indiferente e complacente. Este não é o tempo para se estar a brincar com as palavras de Jesus de que “com respeito àquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus nem o Filho, mas unicamente o Pai.” (Mat. 24:36) Pelo contrário é um tempo em que se deve estar plenamente ciente de que o fim deste sistema de coisas está a chegar rapidamente ao seu fim violento. Não se engane, é suficiente que o próprio Pai saiba o “dia e a hora”!” – A Sentinela, fevereiro de 1969, p.116.

     Novamente, a revista acima estabelece uma relação de proximidade entre o fim dos “seis mil anos de existência do homem” e o “fim deste sistema de coisas”. Isso se dá porque o fim do período de seis milênios da existência humana ocorre historicamente dentro – e bem avançado no tempo – da época que as profecias bíblicas apontam como sendo o “tempo do fim”. (Dan. 12:4) Mas, tal revista NÃO AFIRMA que o fim do período de 6.000 anos da história humana COINCIDIRIA com o fim do sistema mundial de coisas.

“Mas o que dizer da atualidade? Atualmente, temos a evidência exigida, toda ela. E é sobrepujante! Todas as muitas partes do grande sinal dos últimos dias estão presentes, junto com a comprovante cronologia bíblica. … Isto deixaria apenas seis anos mais a contar do outono setentrional de 1969 para completar os 6 mil anos plenos da história humana. Este período de seis anos evidentemente terminará no outono setentrional do ano de 1975.” – Despertai! de 22 de abril de 1969, p.23.

     Como já mostrado claramente neste artigo, a revista acima aponta para uma data que cumpre um evento histórico – a marca de seis milênios de historia da existência humana – marcado pela cronologia bíblica. Mas não diz que essa data histórica marcaria o “fim do mundo”.

“Nossa preocupação principal, agora, deve ser com o presente e o futuro. Precisamos manter o proceder de fidelidade que impeça quaisquer possíveis arrependimentos no futuro. Assim como olhamos para trás, para os últimos cinco anos, olhemos agora para a frente, para cinco anos no futuro. Será então 1975. …

“Jeová nos deu informações suficientes para que possamos saber definitivamente qual a tendência dos eventos futuros. A sua Palavra revela que, sem dúvida, nos aproximamos rapidamente do fim deste inteiro sistema iníquo de coisas. (Mat. 24:3-14; 2 Tim. 3:1-5; 1 João 2:17) O intenso ódio e a violência se tornarão ainda mais ardentes. O desrespeito pela lei se tornará pior. Prevalecerá antagonismo contra tudo o que for religioso. Este espírito se tornará tão forte, que por fim resultará na destruição de todo o império da religião falsa, Babilônia, a Grande. — Rev. 18:1-8.

“Portanto, quando em breve chegar o fim deste sistema de coisas, qual será a nossa maior necessidade, o nosso bem mais valioso? Não será nosso dinheiro, nem os bens materiais. Não serão quaisquer elementos amistosos do mundo. Não, mas o nosso bem mais valioso e a nossa maior necessidade será a fé inabalável em nosso Deus, Jeová.

“Precisamos ter a absoluta certeza, no coração e na mente, de que Jeová realmente vive e de que tudo o que a Bíblia diz a Seu respeito é veraz.” – A Sentinela, 1.º de maio de 1970, pp. 285-286.

     Note que, quando a revista acima mencionou a proximidade do fim, não relacionou isso com uma data específica, mas sim com textos bíblicos que mostram que estamos no tempo do fim: Mateus 24:3-14 e 2 Timóteo 3:1-5. Quem ler esses textos, analisando-os com eventos históricos marcantes num único período e a nível mundial, verá que o século vinte mostrou-se diferente de todos os séculos precedentes: duas guerras mundiais, a gripe espanhola, maior incidência de terremotos, bem como a pregação mundial do Evangelho. Todos esses e outros acontecimentos tornam claro, como mostrou a referida revista, que “nos aproximamos rapidamente do fim deste inteiro sistema iníquo de coisas”.

“Todos gostariam de saber por quanto tempo o sistema atual ainda há de continuar e quando se há de realizar o propósito de Deus na terra do mesmo modo pleno como no céu. Jesus respondeu que ‘estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada . . . e então virá o fim’. Aqui, no texto grego da Bíblia, ele usou a palavra telos ou ‘fim’ para distinguir o que queria dizer com syntéleia ou ‘terminação’ do sistema de coisas, o período de colheita em que vivemos agora. (Compare isso com Mateus 24:3, 6, Diaglott.) NÃO SE PODE PREDIZER EXATAMENTE QUÃO PERTOS ESTAMOS DO FIM DO ATUAL SISTEMA DIVISÓRIO DE COISAS, visto que Jesus disse que nem mesmo ele sabia o dia ou a hora disso, no tempo de seu ministério terrestre. (Mat. 24:36) Entretanto, a cronologia bíblica, que indica que Adão foi criado no outono (hem. set.) do ano 4026 A. E. C., nos levaria até o ano de 1975 E. C. como data que assinalaria 6.000 anos da história humana, com mais 1.000 anos futuros da regência do Reino por Cristo. Portanto, QUALQUER QUE SEJA A DATA DO FIM DESTE SISTEMA, torna-se claro que o tempo que resta é reduzido, sobrando aproximadamente menos de seis anos até o fim de seis mil anos da história humana.” – A Sentinela de 1.º de novembro de 1970, p. 657, parágrafo 5.

     É impressionante que a revista acima tenha sido citada como “prova” de que as Testemunhas de Jeová prognosticaram o “fim do mundo” para 1975! A revista acima depõe justamente CONTRA a afirmação de que as Testemunhas de Jeová estabeleceram o ano de 1975 para o “fim do mundo”. Pois, se assim tivessem feito, não afirmariam que “NÃO SE PODE PREDIZER EXATAMENTE QUÃO PERTOS ESTAMOS DO FIM” do sistema de coisas, nem usariam expressões tais como “QUALQUER QUE SEJA A DATA DO FIM DESTE SISTEMA”. O texto em negrito e em maiúsculo é extremamente claro em mostrar que as Testemunhas de Jeová reconheciam não saber a data do fim – nem o ano. Coerente com as publicações anteriores, os editores apresentaram 1975 como data de um período histórico.

“Na tarde de domingo, 26 de julho de 1931, num congresso internacional da A. I. E. B., em Columbus, Ohio, E. U. A., adotou-se de coração a Resolução a favor da adoção do Novo Nome, testemunhas de Jeová. … E agora, neste ano crítico de 1975, pode-se perguntar: Será que o Deus Altíssimo da profecia fez para si um nome? A resposta é óbvia: Sim! Por meio de quem? Não pela cristandade, nem pelo judaísmo, mas pelas testemunhas cristãs de Jeová!” – A Sentinela de 15 de março de 1975, pp. 188-9, parágrafo 29.

     Esse artigo mencionou 1975, não como data do “fim do mundo”, mas como o ano em que estavam na época, do qual podiam olhar para trás e recapitular o valor e o respeito que deram ao Nome divino, Jeová.

“Só a partir do fim do ano de 1928 abriu-se ao entendimento espiritual do restante ungido do ‘Israel de Deus’ a perspectiva de sobreviver à ‘guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso’, no Har-Magedon, e entrar aqui na terra na nova ordem justa de Jeová. (Veja The Watch Tower, de 15 de dezembro de 1928, página 376, parágrafos 35, 36.) E agora, no ano de 1975, alguns milhares dos do restante ungido, ainda vivos nesta terra, aguardam o cumprimento desta perspectiva alegre. A crescente ‘grande multidão’ de seus companheiros semelhantes a ovelhas aguarda com eles entrar na Nova Ordem sem interrupção de vida. Na Nova Ordem, Jeová Deus aumentará a ‘longura de dias’ do restante ungido na terra ao ponto de fartar os membros dele. Resta a ver se serão ainda retidos aqui na terra para ver o começo da ressurreição dos mortos terrestres e para conhecer testemunhas fiéis dos tempos antigos, pré-cristãos. Gostariam disso, antes de serem tirados do cenário terrestre para a recompensa celestial junto a Cristo.” – A Sentinela de 15 de março de 1975, pp. 188-9, parágrafo 36.

     A “perspectiva alegre” a que se refere essa publicação não era ver o fim em 1975, e sim a possibilidade de os cristãos com esperança celestial poderem permanecer na Terra por um tempo após o fim do sistema. Que isso, naturalmente, foi apresentado como possibilidade pode ser visto na frase “resta a ver se serão ainda retidos aqui na terra”. A menção de 1975 se deve a que estavam naquele ano.

“Receberam-se notícias a respeito de irmãos que venderam sua casa e propriedade e que planejam passar o resto dos seus dias neste velho sistema de coisas empenhados no serviço de pioneiro. Este é certamente, um modo excelente de passar o pouco tempo que resta antes de findar o mundo iníquo.” – Nosso Ministério do Reino, julho de 1974, pp. 3-4.

     Os que conhecem as publicações das Testemunhas de Jeová sabem que o incentivo e o elogio a se dedicar mais tempo, recursos e energias à obra de evangelização, em vista da relevância dessa obra e da urgência de nosso tempo, tem sido comum ano após ano. Associar a necessidade de abnegação com a proximidade do fim é uma constante nas publicações das Testemunhas.

     Veja, por exemplo, as seguintes declarações:

“Temos de considerar com oração como e até que ponto podemos simplificar a vida. … O tempo se esgotou para o mundo nos dias de Noé, e se esgotará para o atual sistema de coisas.” — A Sentinela de 15 de dezembro de 2003, p. 24, parágrafos 19-20.

“Muitos irmãos deixaram suas casas para simplificar a vida, e nos alegra ouvir seus relatos sobre como Jeová cuida deles e como seu serviço a ele lhes dá felicidade. (Atos 20:35) Além disso, todos os servos batizados de Jeová podem ter a bênção de ‘buscar primeiro o Reino e a justiça de Deus’ como parte de uma fraternidade cristã global. — Mat. 6:33.” – A Sentinela de 15 de fevereiro de 2010, p. 26, parágrafo 9.
 
     Mas, será que, ao se aproximar o ano 1975, as expectativas das Testemunhas de Jeová não aumentaram a ponto de afirmarem que o fim viria naquele ano? Veja a resposta no último número de A Sentinela de 1974. Sob o tema “Sirva com a eternidade em vista”, e debaixo do subtópico “Não servimos apenas até certa data”, a revista comentou:
“É verdade que a mais exata cronologia bíblica disponível indica que 6.000 anos da existência humana terminarão em meados da década de 1970. De modo que estes cristãos estão intensamente interessados para ver se isto coincidirá com o irrompimento da ‘grande tribulação’ dos nossos dias, a qual eliminará da terra todos os iníquos. Pode coincidir. Mas eles nem mesmo tentam predizer com exatidão quando virá a destruição do sistema iníquo de coisas de Satanás. Estão contentes em esperar e ver, reconhecendo que nenhum homem na terra sabe a data. — Mat. 24:36.

“As testemunhas cristãs de Jeová confiam em que Deus acabe com este sistema ímpio no SEU tempo devido. Quando a ‘grande tribulação’ começar, poderemos reconhecer isso. Portanto, em vez de especular a respeito de certa data, como se servíssemos com certa data por alvo, podemos concentrar-nos na importante obra de pregação que Jesus disse que seus discípulos fariam neste período de tempo. (Mar. 13:10) Assim, quando a ‘tribulação’ irromper, seremos encontrados atarefados e zelosos em cumprir a tarefa que temos. Assim, não fixaremos nossa mira numa data futura, mas serviremos com a eternidade em vista, assim como Judas exorta os cristãos.” — A Sentinela de 15 de dezembro de 1974, pp. 754-5, parágrafos 18-19.

     Por conseguinte, as Testemunhas de Jeová mantiveram coerentemente o que haviam afirmado sobre 1975 desde o princípio: que aquele ano marcaria o fim de “6.000 anos da existência humana”. Em nenhuma de suas publicações afirmaram que tal ano marcaria o fim de 6.000 anos do “descanso” de Deus. (Heb. 4:1-10) Expressões tais como “pode coincidir” e ‘ver SE coincidirá’ exprimem admissão de possibilidade, não afirmação categórica. A fraseologia usada em nossas publicações mostrou que essa data histórica, que marcou o fim de seis mil anos da existência do homem – PODERIA coincidir com o fim de seis mil anos do “descanso” de Deus. Mas, ao mesmo tempo, os editores NÃO AFIRMARAM que isso DE FATO ocorreria.

     Infelizmente, alguns membros da organização, ávidos de que o fim chegasse logo, concluíram que 1975 marcaria mais do que o fim de seis milênios da criação de Adão – que marcaria também o fim dos seis milênios do descanso de Deus, ALGO QUE NÃO FOI AFIRMADO NAS PUBLICAÇÕES das Testemunhas de Jeová. Assim, os que compunham a direção da obra mundial podiam honestamente apontar isso, como mostra a publicação abaixo:

“Caso alguém tenha ficado desapontado, por não seguir este raciocínio, deve agora concentrar-se em reajustar seu ponto de vista, por não ter sido a palavra de Deus que falhou ou o enganou e lhe causou desapontamento, mas, sim, seu próprio entendimento baseado em premissas erradas.” – A Sentinela de 15 de setembro de 1980, p.17.
    
     A mesma revista afirmou: “É impossível calcularmos de antemão quando é o fim do mundo.” (Página 18, parágrafo 8.) Contudo, vale ressaltar que, em suas publicações de anos anteriores, as Testemunhas de Jeová viveram à altura dessa declaração.

     Também, deve-se salientar que os que compunham a direção da obra mundial, ao expressar-se sobre o assunto por meio das publicações, não atribuíram más motivações aos que foram além do que havia sido afirmado por escrito. Observe como isso foi amorosamente colocado, lendo a publicação abaixo:

“As conclusões erradas não aconteceram por intenção maldosa ou infidelidade para com Cristo, mas sim por causa do desejo ardente de ver o cumprimento das promessas de Deus nos seus próprios dias. …

“De fato, pode-se confiar nas promessas de Deus! Os humanos é que estão propensos ao erro. Portanto, os cristãos verdadeiros continuarão numa atitude de espera, em obediência à ordem de Jesus. Eles vão manter-se alertas e prontos para a inevitável vinda de Cristo como Executor de Deus. Não permitirão que falsas predições ofusquem a sua percepção levando-os a desconsiderar o verdadeiro aviso a respeito do fim do mundo.” – Despertai! de 22 de junho de 1995, p. 9.

     Como se pode ver neste estudo imparcial, despojado de preconceitos e de sentimentos anuviadores do raciocínio, nenhuma publicação das Testemunhas de Jeová afirmou que em 1975 viria o “fim do mundo” – o fim do sistema mundial.

[1] Veja o livro Seja Deus Verdadeiro, edição em inglês de 1946 (1949 em português, pp. 153-168), publicado pelas Testemunhas de Jeová, mas atualmente esgotado; também a revista A Sentinela de 1.º de janeiro de 1987, p. 30. Esse conceito não foi declaradamente abandonado. Ocorreu que, em publicações mais recentes, ele deixou de ser mencionado. Assim, a obra Estudo Perspicaz das Escrituras (id.) menciona o “período de descanso do sétimo dia” criativo como tendo “milhares de anos de duração”. – Vol. 1, p. 710; vol. 3, p. 475.
[2] A referência é ao famoso prelado anglicano, irlandês, o Arcebispo James Ussher (1581-1656 E. C.), que estabeleceu uma cronologia da existência humana baseada em seu estudo da Bíblia.

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Doentes Mentais



Doentes Mentais


Muitos se perguntam: o que é realmente um apóstata, qual é o seu objetivo?
Aqui nesse blog há alguns artigos "dedicados" a essas pessoas, por isso não há uma necessidade de elogia-los ainda mais, porém, percebemos a necessidade de se manter vigilante quanto aqueles que a própria Bíblia já advertia desde tempos de outrora, precisamos estar vestidos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação.” (1 Tes. 5:8) s edificamos esperança nos atos de salvação de Jeová por estudar a sua Palavra. Forte esperança nos habilita a resistir a apóstatas e seus “falatórios vãos”, comparáveis à gangrena. (2 Tim. 2:16-19).
O ódio, a perseguição, as mentiras e tantas outras coisas faladas pelos apóstatas fazem parte daquilo que a Bíblia avisara de antemão. As palavras do apóstolo Paulo em Atos 20:29, 30 mostram que a congregação seria atacada de duas direções. Primeiro, os cristãos de imitação (“joio”) ‘entrariam no meio’ dos cristãos verdadeiros. Segundo, “dentre” os cristãos verdadeiros alguns se tornariam apóstatas, falando “coisas deturpadas”.

As "verdades" dos apóstatas podem parecer justificáveis, fazendo com que percamos a fé e nos torne quais seres com uma vida desprezível e sem sentido, verdadeiros "doentes mentais". Esses instrutores falsos são astuciosos, usam informações fora do contexto como ‘forte evidência’ contra o povo de Deus. Eles não se contentam em apenas deixar a organização que um dia talvez tenham amado. O seu objetivo, como Paulo explicou, é “atrair a si os discípulos”. Note o artigo definido na expressão “os discípulos”. Em vez de procurar fazer seus próprios discípulos, os apóstatas tentam arrastar consigo os discípulos de Cristo. Como “lobos vorazes”, os falsos instrutores buscam devorar membros desavisados da congregação, destruindo a sua fé e os afastando da verdade. — Mat. 7:15; 2 Tim. 2:18. Como os falsos instrutores agem? 

Os seus métodos revelam astúcia. Eles ‘introduzem quietamente’ ideias corrompedoras. Assim como os contrabandistas, eles operam de modo clandestino, introduzindo sutilmente conceitos apóstatas. E, assim como um astuto falsificador tenta passar documentos falsificados, os apóstatas usam “palavras simuladas”, ou argumentos falsos, tentando passar por verdades seus conceitos inventados. Eles espalham “ensinos enganosos”, ‘deturpando as Escrituras’ para acomodar suas próprias ideias. (2 Ped. 2:1, 3, 13; 3:16) Obviamente, os apóstatas não desejam o nosso melhor. Segui-los nos desviaria do caminho para a vida eterna.

Mas, como estão essas pessoas que abandonaram a fé que uma vez declararam publicamente? Esses indivíduos alegam que hoje pensam diferente, que estão mais felizes, que são libertos de uma escravização e que agora é que tem conhecimento da verdade. Mas que verdade é essa que eles descobriram da qual agora veem que estavam enganados? Vejamos o que falam os chamados Ex testemunhas de Jeová, as suas citações sobre o seguinte tema que eles mesmos criaram: "Qual sua visão sobre Jeová hoje?" (extraído de um site da internet):

Apóstata* 1 - "Eu me tornei descrente da Biblia por ler ela inteira com diferentes traduções...me tornei descrente de deus por ele ser tão ilusório e sem sentido."

Apóstata 2 - "A minha visão sobre Jeová hoje é de que ele foi um dos deuses tribais dos israelitas. Uma projeção do que um povo quis como seu protetor."

Apóstata 3 - "Quando sai da Torre e descobri a verdade da verdade, ainda defendia o Deus biblico, mas quando li 2 samuel 21;1a14 e outros textos me decepcionei totalmente desse Deus. 
Agora ele tem que rebolar pra me devolver a fé que tinha nele."

Apóstata 4 - Na verdade, eu nunca entendi a diferença entre Jeová e os outros deuses: Odin, Thor, Amon Ra, etc. Como saber qual é mito e qual é real? Sem uma interpretação subjetiva e pessoal é impossível saber.

Apóstata 5 - "...um Deus covarde que prefere poupar seus pregadores de ir pregar no Afeganistão ou em outros lugares em que arrancarão a cabeça das TJ, porque ele não tem mais a mesma força e o poder libertador, ele não é mais o Jeová dos exércitos que está na frente de batalha protegendo seus fiéis..."

Apóstata 6 - "Começa por não saber o nome exato do deus da bíblia. Segundo, sou deísta, porém, não vejo a bíblia como palavra de deus, tendo em vista as CLARAS contradições dela mesmo. Se fosse realmente um livro revelado por deus não haveria sérias contradições e sua mensagem seria CLARA não permitindo as diversas interpretações existentes pelas religiões."

Apóstata 7 - "Um mito inventado por espertalhões."

Apóstata 8 - "Uma ilusão. Algo criado por nós mesmos para preencher os vazios da mente."

Apóstata 9 - "Acho Jeová (o Deus bíblico, vamos chamá-lo de Jeová mesmo) nada mais do q uma invenção humana, inventada para dar sentido à vida das pessoas, e usada massivamente pelas religiões para apriosionar as pessoas em seus currais, enquanto elas fazem o q os líderes querem. Não sinto raiva dele, pq ele não existe, mas sinto raiva das religiões pelo controle mental q fazem nas pessoas inocentes q só querem dar sentido às suas vidas."

10 - "Pra mim Jeová é apenas o Deus dos Hebreus, um ídolo criado pelos Hebreus...Que não ouve, não fala e não faz nada...Nada mais que isto...Um Deus que foi criado ! E os Hebreus/Judeus é o povo mais FDP que já se passou pela face da Terra."

Essa é a tal "verdade" que eles descobriram e que querem fazer outros crer. É bem verdade que alguns que saem da organização também vão para as igrejas da cristandade, passam a aceitar a imortalidade da alma, a trindade, o inferno de fogo, deixam de pregar e ficam comprometidos com seus dízimos e seus "pastores". Ainda, outros preferem não ter religião alguma, esquecem textos como hebreus 10: 24,25 (quando não o deturpam ou inventam mentiras sobre seu significado) e se reúnem no máximo com a sua família e algumas pessoas mais íntimas, pois acham que qualquer pessoa pode ter a sua própria verdade e que a verdade é relativa, ou seja, o que é verdade para uma pessoa pode não ser para outra.

Precisamos estar sempre alertas, pois os conceitos e atitudes do mundo de Satanás podem parecer razoáveis à primeira vista. Mas lembre-se de que Satanás é o gênio do engano. Acatar os conselhos e os lembretes da Palavra de Deus é a única maneira de evitar ser desencaminhado pelas satânicas “histórias falsas, engenhosamente inventadas”, ou pelos “mitos artificiosos”, segundo a Bíblia Vozes. — 2 Ped. 1:16.





segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Perguntas que as TJ não sabem responder?

Perguntas que as TJ não sabem responder?


Em alguns sites religiosos que combatem as Testemunhas de Jeová há algumas perguntas “interessantes”.

Algumas nem fizemos questão de respondê-las pelo fato de serem sem peso algum ou de não terem relevância.
O objetivo do autor do referido site era “pegar” as Testemunhas no serviço de casa em casa.
Então, já que o link era  “Perguntas que as TJs precisam responder”, lá vai.... Segue-se abaixo as respostas e comentários, seguidas por dois asteriscos (**):

Perguntas Para Serem Feitas às Testemunhas De Jeová 

“Todo o homem deve estar persuadido da sua própria inteligência para não consentir que se lhe impeça o exame 
de um assunto baseado na Bíblia, com a alegação intolerante de um padre ou de qualquer outro, de que seja 
esse exame, perigoso ou indigno de consideração. O erro procura sempre a obscuridade; enquanto que a verdade é sempre realçada pela luz. O erro nunca deseja ser investigado. A luz sempre procura uma perfeita e completa investigação. 

Luz e verdade são sinônimos”. (citado de "Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão", pág. 15,16) Juiz Rutherford, 2º Presidente da Sociedade Torre de Vigia.


** Realmente, ele usou algo bem interessante para começarmos...



REFERENTE À ALMA; MORTE E INFERNO.

1. Se a morte é aniquilamento (inexistência) como as Testemunhas de Jeová ensinam, então como pode haver graus de punição como Mt 10.14,15 e Mt 11.20-24 claramente mostram? 
Será “mais tolerável” para Sodoma e Gomorra no dia do juízo do que para aqueles que viram as obras poderosas de Jesus. Existe grau de não existência? Pode um homem estar inconsciente se há graus de punição?

** Acho que o nosso amigo aqui não aprendeu a palavra Hipérbole.

O meu dicionário aqui de casa diz... “Hipérbole: s. f. -REF. Figura que engrandece ou diminui exageradamente a verdade das coisas”.
Em outras palavras, Jesus não estava se referindo que as pessoas de Sodoma estariam lá no dia do juízo.
Veja 1 Timóteo 6:17-19, ali diz assim “Dá ordens aos que são ricos.... , a fim de que se apeguem firmemente à verdadeira vida.” 
Note aqui que existia irmãos ricos na época.

Agora veja o que diz Marcos 10:25 “É mais fácil um camelo passar pelo orifício duma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus.”.Oras bolas, sabemos que é impossível um camelo passar por uma agulha!!!!!
Veja Mateus 11:20-24, aqui foi feita uma citação similar ao texto citado na pergunta.

E evidente que Jesus não necessariamente intencionava que fosse tomada literalmente, como também não outras hipérboles expressivas que ele usou.Além disso alguns de Carfanaum aceitaram a palavra.
– Marcos 1:29-31; Lucas 4:38, 39. 

“Mas, como um todo, tais cidades o rejeitaram. Alguns de seus habitantes, como no caso dos escribas e dos fariseus, talvez até mesmo tenham pecado contra o espírito santo, para o qual o perdão é impossível, mesmo no ‘vindouro sistema de coisas’. 
Tais indivíduos vão para a Geena” w88 1/6 31-30
Veja outros exemplos de hipérboles: Lucas 16:17; 21:33; Mateus 5:18; compare com Hebreus 1:10-12.
Então querido, não existe grau de punição!


2. De novo, se a morte é aniquilamento, é razoável para alguém que é um respeitável cidadão, mas não é Testemunha de Jeová, receber exatamente a mesma punição de Adolf Hitler, Judas ou outro grande criminoso?


** Não é preciso nem texto bíblico para isso. Raciocine, meu vizinho morreu ateu, mas ele não traiu a Jesus e nem matou milhares de judeus, deveria ele sofrer eteeeeeeeeeeernamente junto com Hitler e Judas? 
A punição também seria igual, não é verdade?
Ou existe tempo de punição ou grau de sofrimento no “inferno de fogo”? Realmente, perguntinha mais mixuruca né?

3. Se no Velho Testamento os judeus acreditavam que os mortos deixavam de existir conscientemente, por que então Deus achou necessário proibi-los de praticar necromância (consultar os mortos)? Por que tentaria alguém entrar em contato com os mortos se eles acreditassem que os mortos não tinham existência consciente?

** Leia 1 Sam. 28:13-16. E depois me diga se você acha que era realmente Samuel que estava surgindo perante Saul?
Deus os proibiu pelo simples fato de que tentar este contato, os colocaria em contato direto com demônios, pois não se deve recorrer aos mortos a favor dos vivos, pois os mortes de nada estão conscientes, nem no Seol/Hades.
Pelo menos é o que diz as escrituras, vais contraria-las?  Salmo 146:4   Eclesiastes 9:5,10    Isaías 8:19
Alguém tentar contatar os mortos não significa que isso de fato aconteça, Existem outros deuses? Não, mas Jeová disse igualmente que seu povo não deveria se curvar diante de outros Deuses, existiam tais deuses?
1 Coríntios 8:4 -  Pelo que parece este conhecimento ainda não chegou em você. vide versículo 7
                                    

4. Os Saduceus, semelhantes às Testemunhas de Jeová, criam no aniquilamento da alma por ocasião da morte. 
Portanto, as Testemunhas de Jeová podem responder as mesmas perguntas que Jesus fez aos saduceus, por exemplo, “Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que foi  falado por Deus, que disse: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? 
Ele não é Deus dos mortos, mas de vivos” (Mt22.31,32). Jesus está aqui citando Ex 3.6 que foi falado centenas de anos depois da morte desses homens. Mas, de acordo com as palavras de Jesus eles ainda estavam vivos. 

** Os apóstatas, semelhante ao autor dessa pergunta tentam fazer aplicações absurdas de textos. 
Logicamente tanto Abraão, Isaque e Jacó adoravam a Jeová, por isso ele é o Deus deles. 
Veja o que Jesus diz “Ele não é Deus dos mortos, mas de vivos”. E isso é verdade.
Ele não se chama o mitológico Hades dos Gregos para ser “deus dos mortos”. 
São considerados vivos não porque estão literalmente vivos em alguma esfera espiritual, mas sim por que para Jeová estes estão aprovados diante dele, a palavra vivo aqui tem uma conotação qualificativa, ou seja, significa "aprovação", assim como "mortos" igualmente dependendo do contexto não significa
morte literal, mas desaprovação e alienação, basta ler o texto de Lucas 9:60 para perceber que Jesus falou de viventes que estavam "mortos", de modo que aqui se refere a mesma situação, porém, mortos que estão vivos.
Este mesmo texto se acha em Lucas 20:37-38, e nele Jesus deixa evidente que estes estão mortos, pois ele declara: "Mas, que os mortos são levantados, até mesmo Moisés expôs, no relato sobre o espinheiro..."
Observou? Jesus disse que Abraão, Isaque e Jacó estão o que?  Diz o texto que estes já foram ressuscitados? NÃO!
Aliás, Jesus não foi o primogênito dentre os mortos? Como poderiam então ser levantados estes homens antes de
Jesus??????? -Apocalipse 1:5
Jesus termina a declaração com estas palavras: "pois, para ele, todos estes vivem".
A resposta foi fulminante, visto que respondia a pergunta dos saduceus: "existe ressurreição"? 
De modo que não admitir que Jeová ressuscitaria estes homens seria chama-lo de Deus de pessoas mortas.
Assim Deus chama de vivos aqueles que não estão vivos, e de mortos, os que estão vivos. -Romanos 4:17
Além do mais, o texto anteriormente diz : “Naquele dia, os saduceus, que dizem não haver ressurreição” (versículo 23). 
Então caro redator, não faça essas comparações com as Testemunhas de Jeová!


5. Se a Sociedade Torre de Vigia está correta no seu ensino sobre aniquilamento, então por que a condição de Judas era pior agora do que antes de ter ele nascido? 
(Mc 14.21).

Estes textos já respondem tudo.

“A recordação do justo está para ser abençoada, mas o próprio nome dos iníquos apodrecerá.” (Provérbios 10:7)

“Um nome é melhor do que bom óleo, e o dia da morte [é melhor] do que o dia em que se nasce.” (Eclesiastes 7:1)

“Melhor é o fim posterior dum assunto do que o seu princípio. Melhor é aquele que é paciente do que o soberbo no espírito.” 
(Eclesiastes 7:8)

“Portanto, melhor do que ambos [é] aquele que ainda não veio a existir, que não viu o trabalho calamitoso que se faz debaixo do sol.” 
(Eclesiastes 4:3)

“Pois, se praticarmos o pecado deliberadamente, depois de termos recebido o conhecimento exato da verdade, não há mais nenhum sacrifício pelos pecados,” (Hebreus 10:26)

Diante destes textos podemos concluir que: O nome ou reputação de Judas é podre, perdendo só para a reputação de Satanás, a ponto de desde seus dias, o seu nome ser associado a pessoa má, traidora, desonesta. No dia da morte de uma pessoa, todas as coisas boas que ela fez em vida são lembradas e recordadas pelos seus entes queridos, estas são as glórias de pessoas justas, mas o que se pode dizer sobre Judas?  No nascimento ganhamos como que uma ficha limpa, mas na morte a lista é grande, o que tinha Judas na sua lista para que sua morte fosse selada para salvação? Nada, sua vida foi um desperdício.  
Para ele o fim posterior de sua vida foi terrivelmente pior que seu principio. O terror que se abateu sobre Judas não pode ser dimensionado, não resta dúvida que nos períodos que antecederam o seu suicídio ele foi terrivelmente atormentado pela sua consciência, ele que era ladrão e roubava dinheiro das ofertas, não pode suportar portar as  moedas que ganhou com sua traição. saber que estava perdido eternamente o levou a apressar sua destruição.
Assim, não nos admira nenhum pouco e nem nos causa confusão a declaração de Jesus.

"Teria sido melhor para este homem, se não tivesse nascido" - Marcos 14:21


Saber que estava perdido eternamente o levou a apressar sua destruição.

Mas gostaríamos de saber de nosso curioso amigo, se este texto igualmente prova vida após a morte? Onde diz isso?


6. Se a morte é a cessação de existência consciente, quando Jesus morreu cessou Ele de existir? 
Se ele deixou de existir deste então, a pessoa que morreu por nossos pecados, não se levantou dentre os mortos. Não poderia o Jesus que apareceu depois de ressuscitado ser uma imitação, sósia ou cópia perfeita, mas não o Jesus 
anteriormente crucificado?

** Este deve ter a mente perturbada. Ele disse que “Se ele deixou de existir deste então, a pessoa que morreu por nossos pecados, não se levantou dentre os mortos” Bem, leia cuidadosamente 1 Cor.  15:12-21 e verso 37-38.
Me diga meu caro, antes de Jesus vir a terra, possuía ele o corpo físico que tinha aqui na terra, lá no céu?
Não, é sua resposta? Parabéns, esta evoluindo. Então me responda: O que é que foi transferido do céu para a Terra, o corpo de Jesus ou sua vida ou personalidade? foi transferido para onde? (Hebreus 10:5)
O sacrifício exigia a morte de uma vida humana, foi isso que Adão perdeu, e não uma personalidade, de modo que a vida humana de Jesus acabou ali no madeiro, sua vida pós-ressurreição era espiritual, não física, logo aquele que morreu na terra, o Jesus de nazaré, não existe mais, quem existe é O VERBO ou A Palavra, hoje ele tem um novo nome. - Apocalipse 3:12    19:12

REFERENTE A JESUS, O FILHO DE DEUS E MEDIADOR.

1. Por que as Testemunhas de Jeová ensinam que Jeová criou diretamente só uma coisa, o Arcanjo Miguel, e que Miguel então criou todas as outras coisas? (Unidos na Adoração..., pág. 29).

** Nós acreditamos porque é a Bíblia que diz!!!!! Leia Col. 1:15, 16. Além disso, o fato de Jesus ter feito todas as outras coisas, não exclui o mérito de Jeová. Jesus somente agiu “como mestre de obras” ou “adotivo”. Hebr.: ’a·móhn; T: “mostrando-me fiel”; LXX: “agindo adequadamente”; Vg: “compondo todas as coisas”. Leia Provérbios 8:30.


1B. Isto não contradiz com Dn 10.13 onde Miguel é chamado “um dos mais destacados príncipes?”.

** Não! Evidencias bíblica apontam “Miguel” referindo a Jesus Cristo. Somente Miguel é chamado de arcanjo, que 
significa “Anjo Principal” ou “Primeiro Anjo”. Dando a Jesus, ou Miguel, um cargo de importância no Reino. Mat. 28:18; Rev. 17:14.


1C. Isto não contradiz com João 1.3 onde se diz “... à parte dele nem mesmo uma só coisa veio a existência?”
As Testemunhas de Jeová ensinam que Jesus (Miguel) foi “feito”.
** Novamente, a resposta é não! O texto diz assim “Todas as coisas vieram à existência por intermédio dele (“A Palavra”), e à parte dele nem mesmo uma só coisa veio à existência.”À parte dele, sem ele ou antes dele, nada foi criado.
E isso não mostra nenhuma contradição do que acreditamos!


1D. Isto não contradiz com Is. 44.24 onde Jeová disse, “eu, Jeová, faço tudo, estendendo os céus por mim mesmo, estirando a Terra. Quem estava comigo?”.
** Que homem mais insistente! O versículo 21 nos diz “Lembra-te destas coisas, ó Jacó, e tu, ó Israel, porque és meu servo. Eu te formei...”.Isso mostra que Jeová estava falando com Israel! 
Qual era o motivo daquelas palavras?
O versículo 15 e o 17 nos responde “E este se tornou [algo] para o homem manter o fogo aceso. De modo que toma parte dele para se aquecer. De fato, faz um fogo e realmente coze pão. Também trabalha num deus diante do qual se possa curvar. Fez dele uma imagem esculpida e se prostra diante dele... Mas do restante é que faz mesmo um deus, sua imagem esculpida. 
Prostra-se diante dele e curva-se, e ora para ele e diz: “Livra-me, pois tu és o meu deus” ”. Jeová, no texto citado na pergunta, estava perguntando a qual daqueles deuses estavam com ele quando ele estava criando todas as coisas.
Para ilustrar: Quando um engenheiro de obra diz “Eu construí aquele prédio”. 
Está ele dizendo que literalmente foi ele que colocou tijolo por tijolo?


1E. Este ensino não tem causado contradição entre a Sociedade Torre de Vigia e a Palavra de Deus em Cl 1.16,17, pela adição da palavra “outras” 4 vezes em sua TNM, de modo a levar a dizer “... porque mediante ele foram criadas todas as (outras) coisas.”?

** Vamos colocar o texto sem os colchetes [ ]. “porque mediante ele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as coisas visíveis e as coisas invisíveis, quer sejam tronos, quer senhorios, quer governos, quer autoridades. 
Todas as coisas foram criadas por intermédio dele e para ele.

Também, ele é antes de todas as coisas e todas as coisas vieram a existir por meio dele.” Agora, vamos ver 1 Coríntios 15:27,28. Ali Paulo raciocina: “Mas, quando diz que ‘todas as coisas foram sujeitas’, é evidente que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas...” O mesmo escritor e sem os [ ] ! O fato de se colocar os [ ], não tira o sentido do texto e sim, dá a ele o sentido.
E quanto a  sua observação, creio que você é que tem contradições, veja as perguntas 1 e 2 do primeiro artigo. 
Ele acusa de uma coisa e logo em seguida faz a mesma questão para ele mesmo!


2. Diz Jo. 20.28 no grego literal que Jesus é o Deus de Tomé?

** Não.Faço minhas essas palavras palavras “Na ocasião em que Jesus apareceu a Tomé e aos outros apóstolos, removendo as dúvidas de Tomé sobre a ressurreição de Jesus, Tomé, então já convencido disto, exclamou a Jesus: “Meu Senhor e meu Deus! [literalmente: 
“O Senhor de mim e o Deus (ho The·ós) de mim!”].” (Jo 20:24-29) 
Alguns peritos têm encarado esta expressão como uma exclamação de espanto falada a Jesus, mas realmente dirigida  a Deus, seu Pai. 
Todavia, outros afirmam que o grego original exige que as palavras sejam consideradas como dirigidas a Jesus. 
Mesmo assim, a expressão “Meu Senhor e meu Deus!” ainda teria de se harmonizar com o restante das Escrituras inspiradas. 
Visto que o registro mostra que Jesus enviara anteriormente a seus discípulos a mensagem: 
“Eu ascendo para junto de meu Pai e vosso Pai, e para meu Deus e vosso Deus”, não existe motivo para se crer que Tomé imaginasse 
que Jesus fosse o Deus Todo-poderoso. (Jo. 20:17) 
O próprio João, ao narrar o encontro de Tomé com o ressuscitado Jesus, diz o seguinte sobre este e outros relatos similares: 
“Mas, estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, por crerdes, tenhais vida por meio do seu nome.” 
— João 20:30, 31.”
Agora leia Juízes 13:20-22, será isso prova que Jeová não faz parte de uma trindade e sim de uma “tetrandade”? 
Evidentemente que não.Tomé tinha os mesmos costumes que seus antepassados. 
- Gên. 16:7-11, 13; 18:1-5, 22-33; 32:24-30; Jz 6:11-15.


3. É adoração verdadeira que se está prestando a Jeová em Rev. 4.9-11? Não é a mesma qualidade de adoração que está sendo prestada a Jeová e a Jesus em Rev. 5.11-14? 
(Ap. 4.9-11; Ap. 5.11-14).

** Não são as mesmas! 

Vejamos o caso de Revelação 4:9-11: ”... prostram-se diante Daquele que está sentado no trono e adoram Aquele que vive para todo o sempre, e lançam as suas coroas diante do trono, dizendo:  “Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade.” .

Agora vejamos Revelação 5:11-14 : “...Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja a bênção, e a honra, e a glória, e o poderio para todo o sempre.” E as quatro criaturas viventes diziam: “Amém!”  e os anciãos prostraram-se e adoraram.”

Desconstruindo o seu raciocínio:

Se você desejar acompanhar na sua Bíblia, perceba que você citou Apocalipse 5:13-14 não é?  Interessante. Agora suba um pouco e leia os versos 11 e 12.  

Diz assim:

"E eu vi, e ouvi uma voz de muitos anjos em volta do trono, e das criaturas viventes, e dos anciãos, e o número 
deles era miríades de miríades e milhares de milhares, dizendo com voz alta: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, e as riquezas, e a sabedoria, e a força, e a honra, e a glória, e a bênção.”

" " Ué???? " ", por que sumiu dai que ele é digno de adoração??????

Mas o que é muito significativo é que, quando Jeová esta incluído no texto, ai sim, se declara conforme Apocalipse 4:9-11. A adoração portanto está sendo dirigida a Jeová Deus, O pai.


4. Não é a criação do universo do nada um exemplo da ação do Todo-Poderoso? Não afirma Jo 1.3 que Jesus é o autor da criação?

 ** A criação do universo realmente é uma grande demonstração de poder. Em vários aspectos Jesus demonstrava poder. Porém Lucas 5:17 diz “... e o poder de Jeová estava presente para ele fazer curas” e 1 Coríntios 1:24 diz “Cristo [é] o poder de Deus e a sabedoria de Deus”. João 1:3 não afirma ser Jesus o autor e sim “... vieram a existência por intermédio dele...”.Jesus usava o poder de Jeová para criar as coisas, obviamente sempre com a permissão do Pai.    -Sal. 33:6; Mat. 19:4.


4B.Não é alguém que usa todo o poder, Todo-Poderoso?

** Sim, porém Jesus não usou todo o poder e sim bastante poder e ele tem muito poder, ainda assim  menor do que o de Jeová. 
Veja 1 Coríntios 15:27,28
E compreenda que, além do texto que acabei de citar acima, tampouco Mateus 28:18 que diz: "E Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra", prova em nada
que Jesus era todo-poderoso. O texto é claro: (Foi-me dada toda), logo, Jesus não tinha por natureza tal poder, mas por concessão ou permissão, assim como José havia igualmente aqui na terra recebido todo-poder no egito, mas nunca foi Faraó, observe:


"Tu estarás pessoalmente sobre a minha 

casa, e 

todo o meu povo te obedecerá 
implicitamenteSomente com respeito ao trono serei maior do que tu.”



E Faraó acrescentou a José: “Vê! Eu deveras te constituo sobre toda a terra do Egito.” Com isso, Faraó tirou da sua própria mão o seu anel de sinete e o pôs na mão de José, e vestiu-o de roupas de linho fino e colocou-lhe um colar de ouro em volta do pescoço.

Além disso, fê-lo andar no segundo carro de honra que tinha, para que clamassem adiante dele: “Avreque!”, constituindo-o assim sobre toda a terra do Egito. E Faraó disse mais a José: “Eu sou Faraó, mas sem a tua autorização nenhum homem poderá erguer sua mão ou seu pé em toda a terra do Egito.”

 Depois, Faraó chamou José pelo nome de Zafenate-Panéia e deu-lhe por esposa Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E José começou a percorrer a terra do Egito. E José tinha trinta anos de idade quando compareceu perante Faraó, rei do Egito".
Gênesis 41:40-46

Onde se diz aqui que José era igual a Faraó em poder e autoridade? Com Jesus se da a mesma coisa.


4C. Se o Pai administrou tal poder a outro não haveria dois Todo-Poderosos?
** Não, assim como os apóstolos tinham poder de cura, Jesus também as possuía, com um grau muito maior. Mas o fato de administrar o poder não o torna igual a Deus.  -FILIPENSES 2:6

4D. Não é todo o poder de Deus parte da sua glória? Deus repartiu sua glória com outro? (Is. 42.8).
** Novamente  este nosso antagonista se equivocou. Isaías 42:8 diz em parte “... não darei a outrem, nem o meu louvor a imagens entalhadas”. Jeová está aqui mostrando que os deuses não mereciam a glória dada a Jeová. Diz o Dicionário Teológico do Novo Testamento (em inglês): “Se kabhódh, (Glória em hebraico) quando se refere ao homem, indica aquilo que o torna impressivo e exige reconhecimento, quer em termos de bens materiais, quer em notoriedade [dignidade ou importância], com relação a Deus, indica aquilo que torna Deus impressionante para o homem”. Jeová não repartiu a sua gloria devida a outro. “De modo que agora, Pai, glorifica-me junto de ti com a glória que eu tive junto de ti antes de haver mundo.” 
(João 17:5). 
Aqui é a prova que existem tipos de glórias diferentes.
1 Coríntios 15:40-41  Apocalipse 18:1