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sábado, 23 de novembro de 2013

Como atuam as Testemunhas de Jeová diante do abuso sexual de menores?




Depois de diversos escândalos envolvendo líderes católicos e evangélicos em relação ao abuso sexual de menores, alguns tem levantado acusações parecidas contra as Testemunhas de Jeová. 


Qual é a atitude das Testemunhas de Jeová diante da pedofilia? Qual é a forma de atuar das Testemunhas de Jeová com respeito a esse problema?

A pedofilia ou abuso sexual de menores é repugnante para as Testemunhas de Jeová. Pelo menos desde 1981, nossas revistas vêm apresentando artigos para educar as Testemunhas e ao público em geral sobre a importância de proteger as crianças. Por exemplo, A Sentinela de 01/01/1997, 
também 01/05/1984, bem como a revista Despertai! de 02/10/1993, 22/08/1985 e também a de 08/10/1984. O livro recentemente lançado, Aprenda do Grande Instrutor, cap. 32, pg. 170, também vem alertando ao perigo.

O procedimento que se segue no caso em que se há alguma acusação é a seguinte: dois anciãos da 
congregação se reúnem a sós com o acusado e depois com o acusador para se contrastar suas versões do assunto. Se o acusado nega as acusações, fazem-se arranjos para falar com o acusado e o acusador juntos na presença de ambos os anciãos, dependendo de cada caso. Se o acusado continuar negando as acusações e não há mais testemunhas, os anciãos não podem tomar uma ação, pois a Bíblia explica que todo o assunto deve estabelecer-se com duas testemunhas (veja Deuteronômio 19:15, também Mateus 18:15-17).

Contudo, quando se informa à filial da dita alegação de abuso sexual de menores, uma consulta dos registros pode revelar que essa mesma pessoa foi acusada noutro tempo de algo parecido sem que se pudesse provar (talvez quando vivia em outra parte do país).

Quando existe uma acusação de outra pessoa diferente contra o mesmo indivíduo, os anciãos estão autorizados biblicamente a tomar ação. Mas se não puderem, devem informar a filial de seu país de tal acusação, se se permitem as leis locais de proteção de dados. Se as ditas leis o permitem, se leva um registro a filial dos indivíduos que tenham sido acusados de abuso. Cada filial tem seus próprios registros, não tem registros de outros países. Se as leis de proteção de dados não permitem colher registros, os anciãos fazem o que estiver permitido dentro da lei 
para encarregarem-se de que as crianças estejam protegidas. O objetivo é equilibrar o direito à intimidade do indivíduo com a necessidade de proteger a segurança dos filhos (1 Timóteo 5:19).

Pode ser que a própria vítima queira informar às autoridades, e está em seu direito. As obrigações a esse respeito variam de país para país, e os departamentos legais das filiais se 
esforçam por manterem-se em dia com essas obrigações.

Se em um confronto com a vítima, o acusado confessar ser culpado de abuso sexual, os anciãos devem tomar a ação pertinente.  Se não há arrependimento, não se lhe permite seguir sendo membro da congregação. Se se arrepende (se tem um coração sinceramente arrependido e está totalmente resolvido a evitar tal conduta no futuro), então se aplica o que foi expresso na revista A Sentinela de 1º de janeiro de 1997: Essa pessoa não mais se qualifica para ocupar um cargo de responsabilidade na congregação, nem para ser pioneiro (evangelizador por tempo integral) e nem para prestar nenhum tipo de serviço especial de tempo integral (1 Timóteo 3:2, 7-10). Esta ação é tomada porque as Testemunhas de Jeová se preocupam em manter as normas bíblicas e proteger as crianças. Todo membro deve cumprir os mesmos requisitos: manter a limpeza em sentido físico, mental, moral e espiritual (2 Coríntios 7:1; Efésios 4:17-19; 1 Tessalonicenses 2:4).

Em casos muito raros, indivíduos acusados de algum ato de abuso sexual de menores têm sido nomeados para ocupar posições na congregação se a sua conduta tem sido exemplar durante décadas. Tem que se analisar todas as circunstâncias cuidadosamente. Suponhamos, por exemplo, que há alguns anos um jovem de 21 anos teve relações sexuais de mútuo acordo com uma jovem menor de 18 anos. Em determinados países, os anciãos estão obrigados a informar isto como um incidente de abuso de menores. No Brasil, isso não é obrigatório. Supondo-se que já tenham passado vinte anos desde então. A lei de informação do abuso pode ter mudado; pode 
até ser que o jovem se tenha casado com a moça! Os dois têm levado vidas exemplares e são respeitados. Em tal caso extremo, o homem possivelmente poderia ser nomeado para um cargo de responsabilidade na congregação. Os procedimentos se têm refinado ao longo dos tempos. Nossa norma nos últimos anos tem sido que deve ter passado pelo menos vinte anos antes que se possa recomendar a alguém que tenha cometido abusos (se é que se recomenda). 
A Bíblia ensina que as pessoas podem se arrepender e se voltarem a Deus fazendo obras que mostram arrependimento, e as Testemunhas aceitam o que a Bíblia diz (Atos 26:20). 

Mas a segurança de nossos filhos e crianças é de máxima importância, e sendo assim, os anciãos devem ser muito cuidadosos ao recomendar a indivíduos que possam ter sido acusadas no passado distante.

Também se tem dito que nos escritórios centrais da Sociedade Torre de Vigia (em Brooklyn, Nova Iorque) há uma lista de 23.720 nomes de molestadores sexuais. Não é verdade. Em primeiro lugar, o número total de nomes em tais registros é consideravelmente inferior. Além disso, não é significativo concentrar-se em quantidade, pois essas cifras incluem nomes de muitas pessoas que simplesmente tem sido acusadas, mas cuja acusação não tem sido provada. Mantém-se esses registros para documentar nossa conformidade com o que a lei requer em muitas jurisdições dos EUA. Também se incluem na lista alegações baseadas nas chamadas "lembranças reprimidas", cuja validez muitas autoridades põem em dúvida. Também estão os nomes de pessoas que tem sido acusadas de abuso antes de se tornarem Testemunhas de Jeová, assim como de indivíduos que nunca tenham sido Testemunhas, mas cujos nomes estamos obrigados a manter devido a sua associação com as Testemunhas de Jeová (por exemplo, talvez um pai ou padrasto não-Testemunha acusado por seu filho/a ou enteado/a Testemunha). 
Para maior segurança, se inclui também os nomes de pessoas que podem ter sido considerados molestadores ou não, dependendo da jurisdição onde vivam (por exemplo, o caso deste jovem de 21 anos que tem relações sexuais com uma jovem menor de 18 anos). O nome de indivíduos acusados de voyeurismo ou envolvidos em pornografia infantil, e exemplos similares, também se incluiriam na lista.

Não nos justificamos por manter tais registros nos Estados Unidos. Apesar de serem necessários legalmente, nos tem sido muito úteis em nossos esforços de proteger o rebanho (Isaías 32:2). Os pais cristãos podem se sentir seguros sabendo que se fazem tais esforços para evitar a designação de possíveis molestadores para cargos de responsabilidade na congregação. Ademais, qualquer pessoa que ocupe um cargo de responsabilidade e que seja acusada de abusos sexuais, seria 
removido de seu cargo sem demora. Certamente, nunca seria transferido para poder servir em outro lugar.

Não cremos que nosso sistema seja perfeito. Nenhuma organização humana é perfeita. 
Mas cremos sim que temos procedimentos fortes e baseados na Bíblia com respeito ao abuso sexual de menores. 

Raymond Franz - Crítica ao livro

Raymond Franz - Crítica ao livro



Críticas ao livro "Crise de Consciência"











Fazendo uma análise básica e resumida do livro "Crise de Consciência", alguns observadores concluíram que ele apresenta dados basicamente já conhecidos e alguns pensamentos bem-fundamentados, mas que os embaralha com diversas afirmações não-verificáveis e conclusões improcedentes. 


Por exemplo, seus críticos questionam: “Que prova há de que a "regra dos 2/3" realmente existiu? E se realmente existiu, que prova há de que realmente funcionava como ele apresentou? Só temos a palavra de Raymond Franz.” Entretanto, esta e outras afirmações são tomadas por críticos das Testemunhas de Jeová como indubitavelmente comprovadas, a mesma atitude que Raymond Franz atribui às Testemunhas.

Observadores deste autor apontam que, de modo geral, Raymond Franz demonstrou:



(1) A tendência psicológica de escolher interpretar negativamente as palavras e ações dos outros. Por exemplo, se você pergunta para uma pessoa há quanto tempo faz um trabalho e ela responde algo como "um ano e nove meses", essa resposta pode lembrar a reação de um presidiário, mas também pode lembrar o entusiasmo de um apaixonado. O que falamos sobre outras pessoas revela mais a respeito de nós mesmos do que a respeito delas, pois nós projetamos nos outros aquilo que há no nosso coração.

O próprio Raymond Franz admite que por muito tempo não estudava a fundo a Bíblia, que idealizava a Sociedade e que era dedicado à organização e não a Deus e a Jesus, mas dá a entender que isso se aplica a todas as Testemunhas de Jeová, projetando suas falhas em milhões de indivíduos únicos e diferentes dele. Porém, a maioria das Testemunhas de Jeová não se encaixa neste estereótipo. Se desde o princípio Raymond Franz tivesse (1) sempre estudado e meditado nas Escrituras e compreendido que o entendimento é progressivo, (2) encarado equilibradamente os que tomam a dianteira como humanos íntegros, mas imperfeitos e (3) se dedicado a Deus e a Jesus e visto a congregação [igreja, organização] como um meio, um instrumento através do qual servia a Deus e a Jesus e não o alvo de sua dedicação, ele não teria passado por nenhuma "crise de consciência".



(2) A tendência de não apresentar alternativas positivas. Nada se constroi apenas apontando supostos erros do passado e declarando o que não devemos fazer. O que Raymond Franz sugere que os cristãos façam de positivo daqui em diante? Devemos fechar todas as nossas organizações religiosas (incluindo as sociedades bíblicas que imprimem e distribuem a Bíblia)? Devemos nos limitar a uma união mística e não ter absolutamente nenhum tipo de sistema formalmente organizado para coordenar nossos empenhos e maximizar nossos resultados e absolutamente ninguém desempenhando a função de coordenador e de instrutor para o benefício de todos?

São essas conclusões que parecem ser subentendidas, mas não declaradas. Entretanto, observadores apontam que muitos ávidos leitores de Raymond Franz pertencem a organizações religiosas nas quais também houve e há erros e problemas, embora sejam outros. Estes também esquecem-se que as editoras que publicam os livros dele também são organizações. Todas estas organizações também devem ser erradicadas? Seus leitores aceitariam a extinção das suas organizações? Outra observação é que diversos leitores de Raymond Franz pesquisam seus livros para poder apontar os supostos erros das Testemunhas de Jeová, em vez de fazer uma auto-análise pessoal e também analisar e corrigir suas próprias organizações como o autor sugere.
Também parece contraditório Raymond Franz falar contra o conceito de organização religiosa, mas ter como fonte de renda a venda de livros publicados por organizações (as editoras) e comprados por devotos membros de organizações religiosas. Os críticos de Franz arrazoam que, se a Associação Torre de Vigia é uma “Igreja Católica" e Raymond Franz é um “Lutero", “Calvino", etc., então ele deveria pregar suas "95 teses", ir para sua “Genebra". Entretanto, ele se limita a apontar supostos problemas e erros, mas "tem tornado óbvio em várias ocasiões o seu desinteresse em formar qualquer tipo de 'nova organização' religiosa e nem qualquer interesse em pertencer novamente a um sistema religioso". Essa recusa é reveladora de sua atitude. Mohandas Gandhi fez uma lista do que chamou de "os sete erros capitais no mundo", entre eles "conhecimento sem caráter" e "adoração sem sacrifício"; mais tarde seu neto Arun Gandhi acrescentou um oitavo erro: "direitos [liberdades] sem responsabilidades". Infelizmente, muitos estão 'em 
busca da liberdade cristã', mas não querem a responsabilidade cristã.
Muitos observadores reconhecem os tipos de problemas que Raymond Franz aponta nas religiões organizadas. Entretanto, concluem que a causa do problema não é o fato de estarem organizadas e sim o afastamento dos princípios bíblicos. Problemas sempre existirão enquanto o ser humano for imperfeito, com ou sem organização. Mas os cristãos precisam se organizar de alguma forma para poderem cuidar bem uns dos outros e cumprir com eficácia máxima sua grande comissão. Portanto, a solução não é dissolver toda organização religiosa, mas sim promover constantemente ajustes e reajustes bíblicos conceituais e organizacionais.

(3) A tendência a uma postura reativa. A impressão é que a maior parte do tempo Raymond Franz se limitou por décadas a ficar remoendo os supostos erros e negligências dos outros. Poderia ter exercido sua consciência e imaginação para escolher uma reação mais construtiva: ter iniciativas positivas em palavras e ações, concentrar-se naquilo que podia mudar, aceitar serenamente a realidade atual da época e ao mesmo tempo visualizar uma realidade melhor, mudar primeiro a si mesmo antes de querer mudar os outros para se tornar uma influência positiva e aumentá-la gradualmente de modo a contribuir ativamente para a melhoria. Em resumo, faltou a Raymond Franz a decisão consciente e esclarecida de ser um modelo e não um juiz, ser parte da solução e não do problema.
Com isso, Raymond Franz perdeu uma oportunidade extraordinária de exercer uma influência positiva sobre as Testemunhas de Jeová e inúmeras outras pessoas através de um bom exemplo e ensino. Poderia ter servido como um grande instrumento de Deus. Mas escolheu nutrir uma atitude negativista e reativa. É exatamente o oposto do que devemos ser e do exemplo e ensino de Jesus.
Esses observadores contrastam essa atitude com a de seu tio Fred Franz, que exerceu com paciência sua influência positiva e contribuiu ativamente para melhorias graduais que corrigiram diversas das falhas reais apontadas por Raymond Franz (falhas irreais só podem ser resolvidas com o reconhecimento de que elas não existem fora da nossa percepção). Fred Franz acreditava que um maior entendimento bíblico com o tempo levaria a aprimoramentos conceituais e organizacionais.
Observadores também apontam que foi justamente por esta percepção que Fred Franz colocou seu sobrinho no importante projeto da enciclopédia bíblica “Ajuda ao Entendimento da Bíblia” e depois na estratégica Comissão de Redação. Fred Franz valorizava a Bíblia, queria aumentar o entendimento bíblico das Testemunhas de Jeová em geral (incluindo o de seu sobrinho) e acreditava no potencial de Raymond Franz. Segundo eles, infelizmente, Raymond Franz não entendeu este princípio e acabou fazendo o oposto do que seu tio esperava. Talvez posteriormente ele até mesmo pudesse ser o presidente da Associação Torre de Vigia e estar influenciando grandemente as Testemunhas de Jeová. Assim, Raymond Franz teve uma oportunidade única e grandiosa de promover ajustes conceituais e organizacionais entre as Testemunhas de Jeová e a desperdiçou. Estes ajustes acabaram sendo feitos sem ele e os problemas que alega que o incomodavam tanto (como a excessiva centralização) já foram resolvidos e outros serão feitos gradualmente. (Sobre 
esse assunto, veja A Sentinela de 15 de janeiro de 2001, pp. 28-31, em especial o quadro na pág. 31 intitulado “Um Anúncio Especial”)
Assim, a conclusão a que muitos chegaram é que o livro "Crise de Consciência" selecionou e interpretou informações de modo a apresentar uma visão fortemente enviesada e negativa das Testemunhas de Jeová que está em desarmonia com o que aconteceu e acontece efetivamente neste grupo religioso, refletindo a atitude negativa geral e a compreensão limitada de Raymond Franz sobre como a vida funciona e como aplicar os princípios bíblicos com sabedoria.

Torre de Vigia e a ONU

Torre de Vigia e a ONU




Sociedade Torre de Vigia e a ONU - O outro lado




O que de fato aconteceu? 




Em 1991, uma das entidades legais das Testemunhas de Jeová (Watchtower Bible and Tract Society of New York) registrou-se no DIP (Departamento de Informação Pública) das Nações Unidas como ONG (Organização Não Governamental), com o intuito de obter acesso ao amplo sistema de bibliotecas da ONU. Isto possibilitaria que os redatores das revistas e livros publicados pela Watchtower recebessem um cartão de identificação para ter acesso a tais bibliotecas de pesquisas e se utilizassem de informações para escreverem artigos. Isso nunca foi segredo. 

Na época em que isso foi feito não se requereu firmar nenhum formulário. Anos depois, sem que a junta desta entidade da Watchtower tomasse conhecimento, a ONU mudou alguns critérios de associação, estipulando que as ONG´s afiliadas deviam apoiar os objetivos da ONU. 

Quando esta informação foi conhecida pela Watchtower, esta imediatamente 
cancelou sua inscrição como ONG e devolveu o cartão de identificação. 



Que acusações existem a esse respeito? 

1- Afirmam que as Testemunhas identificam a ONU como "a coisa repugnante" que não se deve tocar e neste caso a Watchtower caiu em contradição ao se registrar como membro da ONU. 

2-Dizem também que os critérios para se registrar como ONG são os mesmos desde 1968. 

3- Afirmam que não seria necessário se obter esse cartão para ter acesso as bibliotecas da ONU visto que esta possui públicas espalhadas em todo o mundo e que qualquer um pode acessar. 
Será que a Watchtower caiu em contradição? 



Será que a Watchtower caiu em contradição?


O que as Testemunhas criticam energicamente é que se considere a ONU como expressão do Reino de Deus aqui na Terra e como última esperança de paz para a Humanidade, " A verdadeira paz e segurança virá somente pela vontade de Deus, e do modo dele: por meio do seu Reino, e não por meio da ONU". (Despertai!, 08/07/1996, p.25). É contraditório com as crenças das Testemunhas que eles tenham quaisquer relacionamento com órgãos governamentais? 
Será que a Bíblia é contraditória ao dizer que o mundo está em poder do Diabo (João 14:30, 1 João 5:19) e ao mesmo tempo instar aos cristãos que sejam obedientes aos governos? (Romanos 13:17, 1 Pedro 2:13,14). Isto não é nenhuma contradição nem mostrava hipocrisia da parte dos apóstolos. A Bíblia também explica que embora o Diabo controle este mundo e até os governos de alguma maneira, Deus permite que estes governos existam para impor a ordem e trazer alguns benefícios para as pessoas, razões pelas quais os cristãos devem respeita-los (Romanos 13:1-7). 

As Testemunhas de Jeová se tem registrado de forma legal em muitos governos em toda a Terra. Muitas Testemunhas assinam documentos afirmando que respeitarão a constituição e as leis do país, pois não há conflito cristão em se acatar tais princípios destes governos. Os princípios e objetivos expressos na carta da ONU são: "manter a paz e segurança internacionais, suprimir atos de agressão que ameacem a Paz mundial, estimular as relações amistosas entre as nações, proteger as liberdades fundamentais de todos os povos, sem discriminação de raça, sexo, idioma e religião, e cooperar internacionalmente para a solução de problemas sociais, econômicos e culturais."

Nessa declaração de princípios não há nada que viole nossas crenças cristãs. A Sociedade já havia classificado anteriormente os objetivos da ONU de "nobres". Ademais, não há conflito entre o propósito da Watchtower e a permissão que a Carta da ONU concede as nações para tomar ação militar. 

A Bíblia indica claramente que Deus mesmo deu a esses governos autoridade para "levar a espada" (Rom. 13:4) e nós não negamos essa autoridade apesar de recusarmos a participar em guerras (Mat. 26:52). Para defender outras Testemunhas a Watchtower tem recorrido ao Tribunal Europeu, baseando-se na Declaração dos Direitos Humanos da ONU (http://www.jwmedia.org/rights/european_court.htm). Podemos compartilhar os ideais da ONU sem promovê-la como substituta ao Reino de Deus, usá-la para promover a liberdade religiosa e os direitos humanos, sem nos unirmos a ela. Deve-se notar também que os membros das Nações Unidas, como o nome já diz, são Nações. As ONG´s registradas não são realmente membros. No site da ONU diz: "Importante: A associação de uma ONG ao DPI , não constitui sua incorporação ao Sistema de Nações Unidas." (veja http://www.un.org/spanish/aboutun/ONGs/brochure.htm) 


São os critérios de associação os mesmos de 1968? 

Se é certo ou não que os atuais critérios existiam desde 1968, a verdade é que em 1991 não foram colocados em prática. Não foi dado a Sociedade nenhum documento que fosse de encontro as suas crenças. Foi apenas em 1994 que começou a ser divulgada essa nova ideia de alterar os requisitos oficiais para participar como ONG. Um folheto da ONU de 1994, pág. 6 disse: "Está criando agora uma nova relação entre a ONU e as ONG´s . Nós temos visto este novo relacionamento amadurecer. As ONG´s estão tomando novas responsabilidades" . Logo depois surgiram os atuais critérios de associação como ONG que descrevem o trabalho delas com uma linguagem que as Testemunhas claramente não concordam, incentivando a participação política, apoiando o sistema da ONU, etc. Num comunicado mais recente a ONU oficializa essa mudança nos critérios de associação e no relacionamento com as ONG´s, note este trecho: 

"Mais recentemente, em julho de 1996 depois de 3 anos de negociações o ECOSOC (Conselho Econômico e Social) , revisou suas regras para as consultas com as ONG´s(...) Um segundo resultado (...) foi a decisão 1996/297 que recomendou que a Assembléia examinará em sua 51ª sessão. A QUESTÃO DA PARTICIPAÇÃO DAS ONG´S EM TODAS AS ÁREAS DE TRABALHO DA ONU(...) Como conseqüência, no grupo especial de trabalho da Assembleia Geral, BUSCANDO O FORTALECIMENTO DA ONU, se formou um subgrupo de ONG´s." (http://www.un.org/spanish/aboutun/ONGs/brochure.htm) Esta citação confirma o que a Sociedade tem dito: depois de que solicitaram que se registrassem como ONG, eles mudaram a linguagem usada nos critérios de associação, quando a Sociedade soube se retirou imediatamente. 

Interessante notar que apenas GOVERNOS podem efetivamente fazer parte das Nações Unidas, uma ONG, como o nome já diz é uma organização NÃO GOVERNAMENTAL, mas é claro que os inimigos das Testemunhas não percebem isso. 


Mas tudo isso só pra ter acesso a uma biblioteca? 

Nem todas as informações disponíveis na ONU estão também nas bibliotecas públicas, como dizem os opositores. Além de acessar a Biblioteca principal o cartão de registro possibilita ter acesso ao material de pesquisa das instalações bibliotecárias e a biblioteca estendida da ONU. O Sistema bibliotecário ao qual tem acesso as ONG´s registradas ao DIP, incluem bibliotecas de fotografias, áudio e vídeo do DIP, acesso ao Centro de Recursos das ONG´s que oferece documentos atuais da ONU, acesso a reuniões, seminários, conferencias, projeções e cursos de idiomas (veja http://www.un.org/spanish/aboutun/ONGs/brochure.htm)


Mas pra que ter acesso a essas informações da ONU? 

Entre outras coisas, devemos ter em conta que as Testemunhas de Jeová são constantemente objeto de violação da Carta da ONU sobre Direitos e Liberdade. De acordo com a Enciclopédia Americana, as Testemunhas de Jeová sofreram mais perseguição no século XX do que qualquer outro grupo religioso, com exceção dos judeus. 

Mas quando damos passos no sentido de proteger nossos membros, tais ações são satanizadas por aquele que nos odeiam e tratam de criar uma polêmica com esse assunto. 
ISSO É OUTRA FORMA DE PERSEGUIÇÃO!